A violação de dados é um problema muito comum nas empresas. Isso se dá porque para garantir a segurança de informações, é preciso armazená-la em uma base de dados íntegra, autêntica e confiável.
Assim, a tarefa de manter a segurança de dados pode ser bastante crítica quando o assunto é o universo virtual.
Uma informação pode se destinar a uso restrito ou a acesso público (para consulta ou aquisição).
No campo virtual, as informações são veiculadas em sistemas de informática, sites, blogs, newsletters, broadcasts (rádio e televisão), nos mais diferentes formatos.
De acordo com um estudo da IBM, realizado em 2018, as companhias brasileiras estão entre as mais suscetíveis a ameaças cibernéticas em comparação com o restante do mundo.
Por aqui, a probabilidade de ataques virtuais é de 43%, contra 27% da média global. Número que representa um prejuízo enorme, já que o custo médio de uma violação de dados gira em torno de US$ 4 milhões.
Para garantir a disponibilidade das informações aos seus usuários, as empresas responsáveis têm centrais de processamento de dados (data centers) bem estruturadas e organizadas. Porém, muitas vezes, negligenciam a proteção das informações.
Neste post, você vai conhecer os riscos de não investir em recursos de segurança e e combater a violação de dados.
As informações são o suporte básico de transações e relações pessoais, comerciais, financeiras etc. Daí advém toda sua importância. Uma transação só se torna legítima quando devidamente documentada.
Quando se trata de relações trabalhistas, algumas informações devem ser preservadas por até 30 anos, por exigência da Lei.
Além de atender a requisitos legais, as organizações devem preservar a segurança das informações para medir seu desempenho, manter registros de sua história e das ações praticadas, além de atender a termos contratuais ou estatutários.
Primeiramente, as informações guardadas no seu data center são de interesse da sua organização, clientes, fornecedores e todas as partes envolvidas ou interessadas no negócio (sócios, acionistas, governo, etc.).
Porém, existem criminosos (crackers e ladrões de informações) que têm interesse nestas informações com diversos propósitos, tais como:
Por isso, é muito importante saber como combater a violação de dados.
Popularmente, os criminosos da era cibernética são chamados de hackers.
Porém, os verdadeiros criminosos são os crackers: pessoas com grande conhecimento técnico em informática e especializados em quebrar sistemas de segurança da informação.
Já os hackers, são pessoas que também têm grande conhecimento técnico, mas que contribuem com seu talento para descobrir as vulnerabilidades de segurança dos sistemas, auxiliando na melhoria da proteção à informação.
A segurança deve ser estabelecida em dois níveis – físico e lógico.
No meio físico, podemos restringir o acesso à central de processamento de dados com barreiras, como: portas, trancas especiais, vigilância pessoal ou eletrônica, blindagem, etc.
Assim, também é possível prover segurança contra incêndio e alagamento, falhas técnicas ou operacionais, por exemplo.
No meio lógico, é possível restringir o acesso aos dados armazenados na central de processamento de dados por meio de mecanismos de criptografia, assinatura eletrônica, controles de acesso por login e senha ou biometria e chaves de segurança, protocolos, por exemplo.
Também é possível catalogar e indexar as informações, pois segurança também se traduz em facilidade de recuperação das informações. Assim, quando elas estão bem organizadas, esta tarefa flui de forma tranquila e transparente.
Existem diversas ferramentas de segurança da informação disponíveis no mercado. Entre elas estão:
Para escolher as ferramentas certas, recomenda-se contar com consultoria especializada, que avaliará o seu ambiente tecnológico e indicará as soluções que ampliarão a segurança das informações e se encaixarão no orçamento disponível.
Quando há uma violação de dados, perde-se competitividade devido a diversas situações, como:
Todas estas situações enfraquecem a imagem e a saúde financeira de qualquer organização.
Mesmo com a adoção das melhores ferramentas de segurança, as violações de dados são uma possibilidade real para as organizações.
As atitudes tomadas após o ataque são tão importantes quanto as medidas de segurança para evitar tais problemas. Caso a sua empresa seja vítima dessa ameaça, saiba a seguir a melhor maneira de minimizar os seus danos:
Muitas empresas contam com uma equipe de TI para lidar com possíveis emergências, como as violações de dados. A dica é comunicar esses profissionais e outras áreas que podem ser afetadas pela atividade dos invasores.
Ações específicas podem variar de acordo com a natureza da violação. Porém, uma medida que os especialistas recomendam é salvar uma imagem de disco ou cópia dos servidores afetados por motivos legais.
E caso você tenha uma solução IPS em vigor, ela poderá ajudá-lo a resolver o ataque de forma proativa, tomando medidas automáticas para impedir o acesso externo não autorizado.
A primeira medida a se fazer é descobrir a extensão da violação para que você possa resolvê-la o mais rápido possível. O ideal é que a empresa conte com sistemas de detecção e prevenção de intrusos (IDS e IPS) que possam registrar automaticamente essas questões de segurança.
Usando essas soluções, é possível rastrear a origem da violação, ver quais arquivos foram acessados e as operações realizadas pelo hacker. Essas informações serão cruciais para a maior proteção de suas informações.
Para evitar maiores danos em caso de ataques virtuais, é aconselhado fazer backup regularmente de todas as informações em computadores e outros equipamentos. A duplicação pode economizar tempo e dinheiro para as empresas e reduzir a responsabilidade caso seus dados sejam comprometidos.
Também é possível configurar os dispositivos para fazer backup automaticamente ou executar armazenamentos agendados. Dessa forma, será possível proteger as informações confidenciais e também economizar um tempo maior.
Uma forma de permitir que os colaboradores que estejam trabalhando remotamente, terceirizados de TI ou parceiros acessem com segurança os recursos corporativos, é por meio das Redes Privadas Virtuais (VPNs).
O problema com as VPNs, no entanto, é que, uma vez dentro, o usuário tem acesso a toda a rede e isso apresenta um nível significativo de risco.
Para impedir esse acesso indevido, as organizações podem estabelecer zonas de acesso, promovendo atributos e políticas de segurança que definem as identidades, direitos de acesso e privilégios compartilhados por um grupo de usuários.
Quer ficar por dentro das principais formas de evitar a violação de dados? Conheça as soluções da Algar Telecom.
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