Gestores da área de TI, ainda que saibam o que é phishing e os perigos que ele traz para a empresa, sofrem com este golpe.
O foco do crime cibernético é a vulnerabilidade humana, e grande parte dos incidentes de segurança da informação vêm exatamente de falhas de pessoas.
Basta um colaborador mais desatento para que “a porta seja aberta com chave ao invés de ser arrombada”.
Diante da necessidade de manter os dados empresariais protegidos, é importante conhecer melhor sobre o golpe de phishing, o que é, como funciona e muito mais.
Vem com a gente!
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Phishing é o tipo mais simples de crime cibernético no qual o criminoso (“phisher”) “fisga” a vítima para que ela compartilhe informações confidenciais, como número de cartões de crédito ou senhas.
A tática mais comum utilizada para enganar as pessoas é via e-mail ou mensagem de texto. O criminoso imita uma pessoa de credibilidade, física ou jurídica, como as instituições financeiras.
Ao abrir o texto ou e-mail, a vítima encontra uma mensagem que desperta seu senso de urgência. É o caso de pagamento de dívida o quanto antes ou de redefinição de uma senha em risco.
Com isso, ela clica no comando para acessar um site que imita o site legítimo, onde ela faz o login. Neste momento, as informações são enviadas aos criminosos, que as utilizam para fins ilícitos.
Entendeu o que é phishing? Se sim, tenha clareza de que não é a mesma coisa do que spam.
Não. Spam é apenas lixo eletrônico, aqueles anúncios indesejados que não têm como finalidade prejudicar o destinatário.
Na tentativa de phishing, os criminosos querem roubar dados e utilizá-los contra você ou sua empresa.
Vamos ver então como funciona este tipo de crime cibernético!
Um ataque de phishing tem três elementos específicos:
Por isso, antes de aprender como resolver phishing, entenda que seu mecanismo de funcionamento é o mesmo: o golpista tenta induzir a vítima a baixar um anexo ou clicar em um link para que envie dados sigilosos.
Quanto maior a habilidade do phisher, mais prejuízo ele pode trazer para sua empresa.
Os efeitos negativos deste tipo de ataque cibernético não se resumem aos danos financeiros.
O cerne do golpe é se passar por uma pessoa ou instituição de confiança da vítima. É comum nos depararmos com hackers que criam perfis falsos em redes sociais para construir um relacionamento com os potenciais alvos.
Quando a tentativa é exitosa, a vítima pode simplesmente perder a confiança em sua empresa. Afinal, como ela confiará na organização que perdeu seus dados?
Por isso, o ataque vai muito além do roubo de dinheiro, identidade e outros dados.
Mais um motivo para conhecer mais sobre phishing, o que é e quais os tipos desse ataque.
Você já aprendeu que o centro da questão é um criminoso que utiliza um falso pretexto para adquirir dados ou recursos financeiros.
E quais são os tipos de phishing? Confira:
O método mais comum deste golpe é o e-mail, que servirá de isca para o ataque.
Em geral, a mensagem escrita aos destinatários contém anexos com malware ou links que levam a sites maliciosos, feitos para roubar dados.
O ataque também pode ocorrer por meio de sites falsificados que imitam páginas reais confiáveis.
Imagine que você é correntista do Banco Beta, o maior do país. É uma instituição financeira séria e confiável. Mas os hackers imitam o site com precisão e você insere seus dados de login acreditando que é o site oficial.
Com essas informações, eles conseguem fazer login na sua conta real.
Esse tipo de golpe também pode ser induzido por pop-ups, uma fonte comum nos sites.
Vishing é a versão em áudio, o phishing de voz. Na prática, o criminoso tentará obter seus dados por telefone, com o fim de roubar sua identidade.
Fique atento com as chamadas automatizadas, que são exemplos de tentativa de phishing.
Smishing é o golpe realizado via SMS. E o que é uma mensagem phishing? Assim como no e-mail, o destinatário recebe uma mensagem que o induz a baixar um aplicativo ou clicar em um link.
Resultado: um malware é instalado no telefone e poderá roubar as informações pessoais e enviá-las ao criminoso.
Você sabe o que é phishing no Instagram? E no LinkedIn? As redes sociais são locais com inúmeras informações pessoais, e eles ficam à disposição de milhões de pessoas ao redor do mundo.
Diante disso, os phishers adaptaram seus ataques para as redes sociais, considerando os desejos e as necessidades de suas vítimas. Afinal, eles conseguem acessar seu estilo de vida e suas informações de trabalho facilmente.
E como se dá os ataques via redes sociais? Os invasores podem criar perfis falsos exclusivos para praticar o crime, por exemplo.
Outra forma de ataque nas redes é acessar a conta do usuário e o forçar a enviar links maliciosos para os amigos.
Diante de tantas possibilidades, é importante conhecer as estratégias utilizadas pelos hackers. É a melhor forma de se proteger dos ataques.
A variedade de golpes de phishing é imensa e pode envolver técnicas simples ou sofisticadas. O fato é que muitas delas funcionam no Brasil.
De acordo com dados da Statista de 2022, o país está no topo da lista de usuários que mais foram alvos de ataques de phishing (12,39%).
Com essa realidade, você acredita ser suficiente saber quais são os tipos de phishing? De fato, não é. O fundamental é conhecer algumas estratégias para saber como combatê-las em seu programa de segurança.
Confira algumas a seguir:
A partir das estratégias e dos tipos de golpe deste crime cibernético, vamos citar alguns exemplos de phishing por e-mail.
O e-mail, como pontuamos, é o meio mais utilizado pelos hackers para executar o golpe. E existem três exemplos de phishing muito comuns relativos a ele: alerta de banco, mensagem do governo e problemas com pagamento.
Uma das práticas mais comuns dos golpistas é tentar convencer as potenciais vítimas sobre a confirmação dos dados da conta bancária.
Isso acontece porque muitas instituições financeiras emitem alertas frequentes sobre detecção de atividades suspeitas ou uso do cheque especial. Os criminosos se aproveitam exatamente dessa conduta.
Usuários que respeitam e acreditam nas solicitações de figuras de autoridade, como representantes do governo, estão mais propensos a caírem nesse golpe via e-mail.
A mensagem pode, por exemplo, dizer que o usuário pagará uma multa se não fornecer dados pessoais solicitados.
Por outro lado, pode oferecer um benefício, como o reembolso de tributo, caso o usuário confirme seus dados financeiros.
Por fim, outro tipo comum de ataque por e-mail é a falta de pagamento de determinado produto ou serviço.
O destinatário é informado que houve um problema com o pagamento da fatura e que ele deve informar seus dados financeiros na página de destino.
O relatório “Dox, roubo, revelação. Onde seus dados pessoais vão parar?“ aponta que os dados roubados são vendidos majoritariamente na dark web.
Existem informações mais baratas, como número da carteira de identidade, e outros mais caros, como prontuários médicos e contas de bancos digitais.
Para evitar esses ataques, é possível adotar algumas práticas em sua empresa e, claro, educar os demais profissionais.
A primeira medida de defesa contra um ataque de phishing é a desconfiança. Existem sinais que o usuário pode analisar para praticar uma computação mais segura.
A nível gerencial, a atitude anti phishing começa por ter um sistema de proteção.
Um bom plano de segurança de informação apresenta uma série de recursos que impedem ou ao menos dificultam os ataques cibernéticos.
Para evitar cair em phishing, é fundamental ter um software de segurança anti-malware, um bom antivírus corporativo e um firewall eficiente. E não só isso: um sistema de tecnologia de proteção de internet é imprescindível.
São ferramentas de segurança cibernética que conseguem detectar um link ou um anexo malicioso, por exemplo.
Outra prática anti phishing é ter grande cuidado com os links recebidos. Confira três dicas:
Como apontamos, os criminosos podem utilizar sites falsificados para realizar os ataques. Essas páginas podem, inclusive, ter endereços quase iguais aos originais.
Por isso, fique atento aos erros de digitação (“typosquatting”) e desconfie de um texto mal escrito, com erros de ortografia e gramática. É incomum que instituições confiáveis cometam esse tipo de falha.
Considerando que os criminosos desejam seus dados, nunca repasse suas informações pessoais. É muito raro vermos empresas sérias solicitando dados desta natureza por e-mail ou telefone.
Na dúvida, inicie uma nova comunicação pelos canais oficiais. E se você achar que o site é oficial, lembre-se de verificar se a URL da página começa com “HTTPS” .
Na imitação dos sites oficiais, os cibercriminosos utilizam cores, logotipos e slogan das marcas de pessoas jurídicas. A ideia é dar mais veracidade ao e-mail. Porém, desconfie dessas imagens.
E para completar suas medidas anti phishing, veja como o sistema de proteção da Algar Telecom pode contribuir para seus planos de segurança.
A busca por soluções de segurança em TI é uma constante no dia a dia do gestor. Afinal, manter-se adequado à LGPD e proteger os dados é uma prioridade para qualquer negócio próspero.
Sabendo disso, a Algar Telecom desenvolveu o Proteção Web, uma solução para banda larga que possibilita ao gestor saber como a equipe utiliza a internet corporativa, ao mesmo tempo em que protege a rede contra ataques cibernéticos.
Confira um breve resumo da solução
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Com a Algar Telecom você consegue tudo isso.
Confira nosso infográfico sobre proteção web e saiba como evitar ataques de hackers!
O que é e como evitar o phishing? Como resolver phishing? Essas são questões comuns sobre o assunto, mas há outras perguntas importantes para serem respondidas.
O phishing é capaz de prejudicar pessoas físicas e jurídicas, pois envolve o roubo de dados pessoais e corporativos, mas também a perda de confiança e de recursos financeiros.
A proteção contra o phishing envolve adotar boas práticas de segurança da informação, relacionadas a links, anexos e imagens, por exemplo, além de ter um bom sistema de proteção.
O phishing é um tipo de ataque cibernético comum, pois envolve basicamente a vulnerabilidade humana. Seja por e-mail, redes sociais e outros meios, é um golpe com muitas estratégias possíveis.
Para se proteger delas, o gestor deve ter um bom sistema de proteção e recursos importantes de TI. Assim, consegue evitar ataques e outros incidentes de segurança.
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