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Artigos Escrito por Algar Telecom | 7 de março de 2016

TI Híbrida: entenda qual tipo de aplicação deve ir para a nuvem

Tempo de leitura: 4 minutos
Tempo de leitura: 4 minutos

A computação em nuvem tem papel tão importante na estratégia de TI das empresas que, em muitos casos, chega a ser essencial. No entanto, os desafios na gestão de uma infraestrutura com essas características são enormes e vão da integração à segurança. Não é segredo que as empresas precisam de estratégias de TI mais flexíveis, capazes de responder com agilidade às mudanças do mercado. Com o auxílio da tecnologia, elas podem aumentar a produtividade de seus funcionários, reduzir custos e incrementar a inovação dos seus serviços. Um modelo de TI híbrida, que aproveita serviços de TI internos e externos, pode maximizar a capacidade produtiva dos ativos digitais de uma companhia ao balancear o uso de recursos internos e externos. Com a escalabilidade que a nuvem oferece, empresas podem criar rotinas em que serviços e sistemas são executados internamente quando há capacidade de processamento disponível, mas que, diante de qualquer aumento nas requisições, podem ser realocados para a nuvem.

Observando esse contexto, estamos em meio a uma mudança em que a tecnologia de negócios está evoluindo da TI tradicional – alocada nas próprias instalações – para uma estratégia de TI híbrida, motivados pela eficiência e eficácia da nuvem. No centro desta mudança está a necessidade de garantir o desempenho de aplicativos sempre ativos – independentemente de onde estão.

Segurança, economia e velocidade para mudanças

Em geral, três fatores impulsionam a adoção de TI híbrida nas organizações: a necessidade de manter o controle de dados, a relação custo-benefício de manter aplicações na nuvem – como SaaS (software as a service) – e o desejo de um departamento de TI em mudar o mais rápido possível para atender às necessidades do negócio.

Movida por essa série de fatores, somados à maturidade do setor de Tecnologia da Informação, a  tendência das empresas hoje é se tornarem híbridas. Segundo dados da mais recente previsão do IDC para 2016, até 2020, os gastos com serviços de nuvem, hardware e software relacionados, será superior a US$ 500 bilhões, o que corresponde ao triplo do nível atual.

Apesar de não ser um fenômeno novo, a TI híbrida traz complexidades para os CIOs, que são obrigados a adotar novas arquiteturas e novas abordagens para operar e gerenciar os sistemas associados a ela. Antes de adotar essa estratégia, vale a pena considerar algumas variáveis:  

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Vantagens da nuvem híbrida

Nos anos anteriores, muitas discussões sobre a TI híbrida concentravam-se em sistemas operacionais e linguagens de desenvolvimento de aplicações. O termo “TI híbrida” não era tão difundido, e o desafio da época era lidar com sistemas operacionais diferentes (por exemplo, Windows vs. Unix) e com ambientes de desenvolvimento (por exemplo, .Net vs. Java). O objetivo estava mais relacionado a uma combinação de interoperabilidade e integração: todo sistema exercia uma função exclusiva no ambiente de computação, e a integração era apenas uma necessidade para a troca de dados.

Atualmente, a TI híbrida alcançou todos os aspectos da TI, desde servidores e infraestrutura, até aplicativos e dispositivos. O objetivo deixou de ser interoperabilidade e integração e passou a estar mais relacionado à otimização, a fim de obter o máximo de benefícios de cada elemento da infraestrutura altamente virtualizada e distribuída.

Tenha critérios para adoção da TI Híbrida

A forma como uma empresa organiza, armazena, disponibiliza e protege seus dados afeta diretamente sua capacidade de atingir resultados. De todas as alternativas disponíveis para lidar com estes desafios, a adoção de uma infraestrutura de TI híbrida permite a melhor utilização dos recursos disponíveis, sejam eles internos ou externos. Uma infraestrutura elástica e adaptável libera as aplicações das limitações da TI tradicional.

Quando se fala em nuvem, é importante entender o que deve ser migrado para ela. É preciso ter alguns critérios para avaliar o que “subir” ou não e garantir o melhor aproveitamento e evitar erros comuns que podem comprometer o serviço. É comum dentro das organizações a existência de sistemas corporativos que ainda não estão prontos para serem executados na nuvem, em grande parte por causa de preocupações com segurança e confiabilidade.

Você deve estar se perguntando: se os CIOs já buscam as nuvens e muitas áreas de negócio também, por que não conseguem obter todos os benefícios de flexibilidade, agilidade e redução de custos? A resposta é mais simples do que parece: não adianta realizar iniciativas isoladas e pontuais. Não existe uma fórmula mágica e instantânea. É necessário um alinhamento entre a TI e o negócio e muito estudo das aplicações atuais, para saber quais devem permanecer dentro de casa e quais devem ser migradas para a nuvem, no todo ou em parte.

A adoção de estratégias inovadoras de gestão de TI pode trazer grandes benefícios para pequenas e médias empresas que pretendem aumentar sua competitividade. Mais escalável, exigindo menos recursos e com planos atraentes, essa solução é uma das principais tendências do mundo da TI corporativa, promovendo mais inovação e novas formas de trabalho em ambientes corporativos.

Seja um segmento digital ou de TI híbrida, o objetivo máximo é encontrar a combinação otimizada que inclua eficiência, automação, economia de tempo e de custos, receita, simplicidade, conveniência e a melhor experiência para os usuários finais. Esses são elementos bem conhecidos, que, agora, podem ser ainda mais aperfeiçoados para obter o melhor dos dois mundos. O modelo de nuvem híbrida permite que empresas façam um bom balanceamento entre privacidade, escalabilidade e otimização orçamentária. E por meio de um bom plano de gestão de TI, é possível implementar uma série de rotinas que aproveitam as inúmeras fontes de dados para reduzir o tempo de resposta a falhas de serviço.

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