Metaverso: saiba tudo como funciona e como entrar nele!

Escrito por humanos

o que é metaverso e como funciona este mundo virtual?

O Metaverso representa uma nova etapa da tecnologia imersiva, e muitas empresas já dão os primeiros passos para incorporar este novo universo virtual no dia a dia.

O avanço da internet trouxe um mundo de possibilidades para o cotidiano social, transformando a forma como as pessoas se comunicam, interagem, trabalham e se divertem.

Agora, com a realidade virtual expansiva, a expectativa é tornar o usuário parte do ambiente digital, e permitir que ele realize inúmeras atividades de forma nunca vista antes.

Neste artigo, você vai entender mais sobre o que é o Metaverso, quais as possibilidades que essa tecnologia pode trazer e qual o seu impacto em nossa rotina.

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O que é o Metaverso?

Metaverso é um universo virtual onde as pessoas poderão interagir entre si por meio de avatares digitais. 

A premissa ainda é relativamente simples, e, mas já podemos ter uma ideia de como nossa realidade poderá ser diferente daqui para frente.

No geral, espera-se que o esse universo virtual permita a criação de um mundo a partir de diversas tecnologias, como:

  • realidade virtual;
  • realidade aumentada;
  • games Play-To-Earn;
  • criptomoedas;
  • NFTs;
  • redes sociais;
  • entre outros.

A ideia é que essa tecnologia funcione como uma forma de Internet 3D, reunindo não apenas setores de comunicação ou entretenimento, mas também negócios e vida social comum.

Assim, todas essas áreas poderão coexistir de maneira totalmente imersiva e interoperável.

Por enquanto, ainda é difícil descrever, com precisão, o conceito de Metaverso, mas grandes empresas já investem para tornar essa tecnologia uma realidade definitiva.

Quem criou e como surgiu o Metaverso?

O conceito em si surgiu como uma tendência recentemente — teve uma explosão de interesse em 2021. Porém, a ideia de uma realidade simulada em que as pessoas pudessem viver experiências imersivas é antiga e vem, justamente, da ficção.

No romance Snow Crash, de Neal Stephenson, há o desenvolvimento do termo “metaverso”, um mundo simulado em que as pessoas assumem identidades distintas e vivem novas experiências. 

A importância do Snow Crash foi a de cunhar o termo, mas a noção também já existe na ficção científica há bastante tempo. O subgênero cyberpunk se encarregava de discutir essas questões, tendo como um dos maiores representantes o romance Neuromancer, de William Gibson.

Esse livro foi publicado em 1984 e trazido para o Brasil em 1991. Traz a noção de uma realidade virtual distinta que funciona como um mundo com regras específicas. A obra foi a principal referência para o filme Matrix, de 1999, que também versa sobre isso.

Quando chegamos na virada do milênio, essa noção já era comum e inclusive bem estabelecida na cultura pop. As empresas já até se movimentavam nessa direção.

Em 2003, surgiu um jogo chamado Second Life, que trabalhava nessa intenção, a partir de um viés lúdico e gamificado. Contudo, a sua proposta não foi levada adiante por questões de limitações tecnológicas e estruturais.

Para chegar ao universo simulado que discutimos hoje era preciso contar com uma internet mais estável, uma conexão que permite uma infinidade de dispositivos (como o 5G), maior cobertura, desenvolvimento das tecnologias de simulação e mais.

Hoje, a concepção é muito mais do que uma experiência gamificada, aliás. A ideia é que tudo seja simulado, até mesmo o trabalho e eventos profissionais/educacionais. 

Como funciona o Metaverso?

como funciona o metaverso?

Nesse mundo simulado amplo, as pessoas poderão reproduzir aspectos da sua vida física no mundo virtual.

Basicamente, será possível fazer quase tudo que se possa imaginar, desde reunião com os amigos, conferências de trabalho, até a realização de compras e consumo de produtos, tudo dentro da realidade virtual expandida.

Para muitas pessoas, o Metaverso se assemelha a um jogo de videogame, onde o usuário controla seu personagem e permite que ele faça inúmeras atividades.

No entanto, a diferença é que, no caso dessa tecnologia, o personagem é o próprio usuário.

Como um exemplo prático, podemos imaginar o universo virtual simulado como um mundo de avatares, pequenos “bonecos” criados de forma personalizada por uma pessoa.

Este indivíduo, então, se conecta e encontra seus amigos para assistir um filme no cinema. Em seguida, vão a uma loja e compram um novo livro, e, mais tarde, participam de uma reunião de trabalho na sede da empresa.

Tudo isso acontece dentro do universo da tecnologia, e cada atividade é digital, como o ingresso para o cinema, o livro, o dinheiro e os transportes, por exemplo.

No entanto, para que isso seja possível, todos os programas e ambientações devem ser compatíveis, permitindo a fluidez das atividades.

Quais ações são possíveis dentro do Metaverso?

Estima-se que será possível fazer basicamente tudo nesse mundo virtual. Veremos a seguir uma lista rápida de ações.

Compras online

Se hoje o fenômeno dos e-commerces já é muito consolidado, nesse mundo virtualizado isso será algo ainda mais comum. Será possível visitar lojas a distância e usufruir de uma experiência simulada completa para ter certeza de como comprar.

Ou seja, o grande desafio das lojas virtuais hoje em dia será superado por tecnologias de imersão. A ideia é que as pessoas tenham liberdade para comprar, vender e negociar seus itens diretamente no universo simulado.

Medicina

Serviços específicos, como os atendimentos médicos, poderão ser realizados no Metaverso, segundo a expectativa dos experts. Monitoramento do corpo e até cirurgias a distância com a ajuda de sensores.

O teleatendimento será ainda mais comum. A ideia é superar a distância e tornar o serviço mais acessível para as pessoas, de uma forma mais cômoda.

Eventos sociais

Os eventos sociais poderão ser realizados de forma tranquila e expansiva nesses espaços. A ideia é que seja possível fazer festas, encontros entre amigos e organizar eventos em determinados locais virtuais, com cada um em suas casas.

Desse modo, evitam-se problemas de congestionamento, de deslocamento, de atrasos e outros imprevistos. A ideia é fazer tudo funcionar em tempo real, em tempo de internet.

A reunião com amigos deve simular a facilidade que será para reunir membros em uma empresa. 

Estudos

Evidentemente, será possível estender a capacidade de estudos online e de educação a distância. Esse modelo que já existe hoje e ainda é criticado bastante será otimizado, a partir da superação dos desafios e obstáculos que temos hoje.

A simulação permitirá que as pessoas estudem e recebam as informações em tempo real. Com a definição dos avatares, por exemplo, será viável ter uma experiência de contato real com as outras pessoas e com professores. 

Entenda a mudança de Facebook Inc para Meta

Em 2014, a empresa então chamada de Facebook comprou a Oculus, uma fabricante de óculos de realidade virtual. Desde aquela época, a companhia e Mark Zuckerberg já acreditavam no poder das simulações e já planejavam investir nesse universo.

Em 2021, a empresa lança o Horizon Workrooms, uma aplicação para criação de reuniões virtuais com definição de avatares. 

No mesmo ano, a empresa mudou o seu nome para Meta, anunciando um escopo maior do que as redes sociais que controlava anteriormente.

A ideia da organização é encabeçar esse movimento pelo Metaverso, com investimento massivo e educação do mercado. Nesse sentido, Zuckerberg já trabalha em solucionar algumas limitações, como o problema dos óculos virtuais inacessíveis e pesados demais.

Assim como o Meta, outras empresas já estão avançadas nesse assunto. É o que veremos a seguir. 

Empresas que já aderiram ao Metaverso

Embora o projeto desse universo digitalizado ainda esteja em desenvolvimento, algumas empresas já investem nas primeiras aplicações dessa tecnologia em suas rotinas. Veja alguns exemplos:

Meta

A Meta aderiu ao metaverso

Como vimos, Mark Zuckerberg surpreendeu o mercado ao anunciar a mudança do nome da companhia da rede social Facebook para Meta, em 2021.

Com isso, indica suas intenções de trazer esse novo universo virtual como principal objetivo para a companhia.

Além disso, antes da marca ser oficialmente lançada, a empresa já havia anunciado um investimento de cerca de U$50 milhões para a construção do megauniverso virtual oficialmente, de acordo com uma reportagem da CNN Brasil.

Microsoft

Enquanto isso, a Microsoft também anunciou o desenvolvimento de elementos do Metaverso em sua empresa, com a chegada dos avatares 3D em sua plataforma de reuniões e chamadas virtuais, o Teams.

Com isso, os participantes poderão interagir em um ambiente de trabalho em realidade virtual e aumentada, proporcionando novas experiências. A tecnologia é o primeiro passo para a implantação de um universo virtual completo.

Nike

A Nike já começou a se movimentar na direção do Metaverso. Criou a iniciativa Nikeland, no game Roblox. 

Outra ação importante nesse sentido foi a compra de uma companhia focada em NFTs de moda. (Como veremos, os NFTs fazem parte dessa noção de um megauniverso digital.)

Banco do Brasil

 O banco brasileiro já começou também algumas investidas pensando nessa nova era. O BB criou uma simulação no famoso jogo GTA, em que é possível criar uma conta no banco e até trabalhar para a instituição dentro do jogo. 

Como o Metaverso vem impactando a economia?

Espera-se que todos os setores sejam impactados pelo Metaverso, uma vez que todo tipo de atividade deverá ser importada para esse ambiente. Assim como ocorreu com a internet, a ideia é que esse ciberuniverso digitalize até os âmbitos mais tradicionais.

Na arte e na cultura, por exemplo, a ideia é que a tecnologia movimente bastante a economia e traga novos números. Por exemplo, veremos shows e performances artísticas realizados em espaços digitais, algo que pode ampliar as oportunidades de lucratividade.

Por exemplo, os shows não serão limitados mais a um local especifico e poderão ser transmitidos para mais pessoas em tempo real. 

Além disso, o mercado de artes no geral será muito afetado pelos NFTs, que explicaremos com mais detalhes adiante. 

Também teremos impacto na publicidade e no marketing. O setor terá que reestruturar-se para entender como se comunicar nesse novo momento e como convencer os clientes. 

Anúncios em espaços simulados, em eventos virtuais e novas formas de experiência do usuário deverão estar em pauta.

Também veremos empresas nascerem no universo digital, aproveitando a possibilidade de serem 100% digitais. Outras poderão se adaptar, com maior foco no trabalho remoto, por exemplo. 

Agora, vamos apresentar alguns números que demonstram como a economia mundial está sendo aquecida pela noção de Metaverso.

Em um estudo da J.P.Morgan, constatou-se que o Metaverso vai oferecer um potencial financeiro de 1 trilhão de dólares em receitas. Afinal, vai impactar de forma ampla e global empresas de todos os setores.

Segundo a Forbes, o mercado de realidade virtual e realidade aumentada deve chegar a 72 bilhões de dólares em 2024, um crescimento com relação aos 12 bilhões registrados em 2020. Esse mercado é um dos principais do Metaverso.

Até 2024, espera-se também que o mercado de Metaverso cresça para valer uns 800 bilhões de dólares, em comparação com os 47 bilhões de 2020, segundo a Bloomberg.

Esses números deixam claro: o mercado tem muito a crescer e vai continuar sendo impulsionado por uma onda de investimentos de diversas organizações.

O simples fato de que o Facebook se tornou Meta e passou a falar sobre isso já gerou muito interesse. O crescimento paralelo de tecnologias relevantes, como o blockchain e as realidades virtual e aumentada, também reforça isso.

Exemplos de tecnologias do mundo Metaverso

Agora, vamos falar com mais detalhes sobre as principais tecnologias associadas a esse conceito.

Realidade virtual

A realidade virtual é um dos pilares desse novo conceito e de qualquer outro conceito de simulação. Basicamente consiste na criação de uma representação virtual da realidade, com elementos digitais que funcionam como físicos.

As pessoas se conectam a esses mundos por meio de lentes especiais e sensores de movimento. 

Então, o que fazem em um determinado espaço físico é simulado dentro da realidade virtual. O usuário no mundo físico interage com o espaço para, então, receber respostas no mundo virtual.

É como um game. A ideia é aumentar ainda mais a imersão que se tem em espaços virtuais. Nesse sentido, é preciso contar com uma tecnologia de comunicação eficaz, rápida e sincronizada perfeitamente para que não haja delay.

Da mesma forma, é preciso pensar na saúde dos usuários quando estiverem conectados com os óculos. 

Como se trata de uma imersão profunda, que alerta a percepção e mexe com os sentidos, o ideal é trabalhar com algo concreto e muito similar à realidade física. Caso contrário, o usuário pode sentir tonturas e outros efeitos físicos.

Realidade aumentada

O conceito-irmão da realidade virtual é a realidade aumentada. Trata-se de uma realidade também simulada, mas que amplifica aspectos da realidade física. Ou seja, há uma interação direta entre o que é real e o que é virtual.

A realidade aumentada permitirá, por exemplo, que objetos não existentes sejam simulados de forma tridimensional em um espaço. Ainda é o espaço físico captado pelos sentidos, mas com um complemento digital.

Evidentemente, requer um poder ainda maior de sincronização e de estabilidade. Caso isso não seja entregue, a experiência será comprometida e será menos crível. 

Blockchain

Outra tecnologia muito crucial nesse novo momento é o blockchain. A definição é: uma cadeia de blocos conectados por chaves que guardam informações de transações importantes. 

A característica principal dessa cadeia é que os blocos não podem ser afetados isoladamente, sem que isso afete a sua conexão com a cadeia. Por isso, é um dos sistemas mais seguros para transações financeiras, sendo a base das criptomoedas.

Não só isso: blockchain é usado hoje em logística também, na assinatura de contratos e em outros âmbitos.

Games Play-To-Earn

Como você já percebeu, os games são muito importantes nesse contexto de simulações avançadas. Até eles mesmos receberam uma mudança na forma como operam. 

Agora, falamos em Games Play-To-Earn, que são jogos que oferecem a possibilidade de ganho de criptomoedas como recompensas por ações.

Ou seja, a partir das ações comuns e típicas, o usuário consegue coletar e acumular criptomoedas para usar em outros contextos. 

Isso nos leva a nossa próxima tecnologia. 

Criptomoedas

As moedas digitais já são relevantes há bastante tempo; não são exclusividade dessa nova revolução. São as moedas que não existem no mundo real, mas que trazem um altíssimo valor para negociações no universo simulado.

O mundo simulado traz suas próprias criptomoedas e deve oferecer integração com as já conhecidas. Nesse sentido, é preciso pensar em como gerenciar as moedas com as carteiras digitais, etc. 

NFTs

mundo metaverso: exemplo de tecnologias

Os Non-Fungible Tokens são uma sensação dos nossos tempos e também marcarão presença no Metaverso. 

Os NFTs são uma espécie de validação para compra de objetos únicos, que valem bastante por serem únicos. Assim, podem ser moedas de trocas e recompensas dentro desse universo. 

Estão associados a produtos extremamente valiosos e específicos, como obras de arte. 

Redes sociais

As redes sociais, que marcaram o universo da web 2.0, continuarão importantes na próxima etapa da evolução. 

Contudo, elas passarão por uma mudança mais profunda, para representar uma interação em tempo real com a possibilidade de visualizar avatares e conversar diretamente.

Ou seja, as redes apresentarão ainda maior imersão, com a capacidade de superar distâncias para permitir essa comunicação constante. 

Qual a relação do Metaverso com as criptomoedas?

As criptomoedas são as moedas do universo simulado. Ou seja, serão equivalentes ao dinheiro que temos no mundo físico.

Afinal, não faz muito sentido ter um mundo de realidades virtual e aumentada que opera com dinheiro físico e formas tradicionais de negociação. 

Diante disso, será preciso educar as pessoas para gerir criptomoedas, conquistá-las e lucrar com elas.

Um princípio importante é o da segurança. Por isso, as carteiras digitais são importantes. Será preciso estimular esse senso de posse para construir na mentalidade das pessoas a ideia de que esses são ativos tão valiosos quando o dinheiro.

A facilidade das criptomoedas é que elas são negociadas sem intermediários, de forma segura e transparente, sem nenhum tipo de suporte do mundo offline. Assim, são perfeitas para o universo virtual. 

Como acessar o Metaverso?

Agora, vamos entender como é possível acessar esse novo mundo. 

1º Garanta uma conexão estável de internet

Uma das principais dicas é ter uma conexão segura e estável com a internet. Como já falamos, o Metaverso requer bastante capacidade de conexão e de sincronização entre elementos virtuais. Por isso, é preciso contar com o mínimo de delay.

Também é preciso que essa conexão seja consistente e estável, uma vez que isso afeta a qualidade ao longo do tempo. Para que a experiência seja perfeita, é necessário contar com uma banda larga muito boa e muito confiável nesse sentido. 

2ª Invista em um ou mais hardwares

Um dos hardwares são, sem dúvidas, os óculos de realidade virtual. As fabricantes já prometem que eles serão grandes plataformas para ajudar na conexão direta com a internet. 

Além disso, é possível usar também o celular para entrar no ambiente. Outro equipamento que pode ajudar: fones de ouvido. 

3º Tenha uma carteira digital

A carteira digital será imprescindível para gerir e negociar criptomoedas. 

Ou seja, será interessante ter esse tipo de documento para facilitar a troca das moedas e manuseio delas. Além disso, é uma opção boa para maior segurança com esses ativos. 

4º Escolha um ambiente virtual

Como veremos, existem diversas opções de ambiente virtual para quem deseja se aventurar no universo simulado. Há aplicações e ambientes para todo tipo de atividade, por isso, você deve escolher o que for mais conveniente.

5º Explore as possibilidades

Então, explore as possibilidades e siga fazendo o que desejar. O universo dessa nova era das realidades simuladas é amplo e guarda em si uma série de possibilidades e segredos. 

Como já vimos, são inúmeras as possibilidades de ação, envolvendo lazer, trabalho, estudos, etc. 

Por isso, é fundamental aproveitar para conhecer tudo e explorar tudo, em busca de maior familiaridade com esse grande marco do futuro. 

Como investir no Metaverso?

Como investir no mundo metaverso?

Veremos agora algumas opções interessantes de investimento nessa nova era tecnológica.

Cripto

As criptomoedas no universo simulado são essenciais, como já apontamos. Você dispõe de algumas opções muito boas para explorar, como a MANA, a SAND, a YGG e outras.

É possível negociar como já se faz, com apoio de corretoras ou com carteiras. Tudo isso é feito com praticidade e segurança e pode render muito lucro para quem sabe o que está fazendo. 

Fundos

Outro destaque desse mundo virtual é a possibilidade de investir em fundos específicos, assim como no mundo real. 

É viável fazer aplicação de recursos nesses fundos para obter o retorno depois de um tempo, o que pode ser uma oportunidade incrível para lucrar.

Como várias empresas de investimento já operam pensando no universo virtual, já é uma ótima ideia focar nisso. 

Terrenos virtuais

Nesse ambiente digital, temos a possibilidade de comprar espaços de terrenos virtuais para construção, de forma similar ao mundo real. 

Esses terrenos funcionam exatamente como uma base para o levantamento de propriedades, o que pode gerar bastante recursos para quem investe certo.

Ou seja, é uma forma de investir no mercado imobiliário em sua versão virtualizada. 

Quais são as plataformas digitais mais usadas para o Metaverso?

Existem algumas plataformas digitais que se destacam quando falamos nesse novo mundo virtual. 

A Decentraland é uma das plataformas mais conhecidas. Facilita a negociação de ativos simulados e de conteúdos. No ambiente especificamente, é usada a moeda MANA. 

É um ambiente que se destaca por uma variedade boa de jogos Play-To-Earn, que são divertidos e geram recursos como recompensas.

Temos também o SANDBOX, que é um espaço para jogos envolvendo vendas e negociações de bens digitais. É uma comunidade para quem joga e deseja também contribuir com conteúdo para conquistar algum dinheiro virtual. 

Quais as diferenças entre Metaverso, realidade virtual e realidade aumentada?

diferenças entre Metaverso, realidade virtual e realidade aumentada

A princípio, realidade virtual é uma tecnologia que replica os sentidos humanos dentro de um ambiente digital.

Por exemplo, com a ajuda de aparelhos, o usuário pode sentir cheiros ou sensações físicas, sem estar em determinado ambiente.

Enquanto isso, a realidade aumentada é a união entre os dois ambientes, expandindo elementos virtuais para a nossa realidade física. 

Por exemplo, ao apontar a câmera do celular para um espaço, reproduzir determinado personagem ou imagem de forma ampliada, como se estivesse, de fato, na nossa realidade.

Por fim, o Metaverso é a união dessas tecnologias e de inúmeras outras. Trata-se de uma imersão completa, não apenas que reproduz sensações ou replica objetos de ambos os ambientes, mas um universo 3D dentro da internet.

Quais são os impactos do Metaverso no “mundo real”?

Um dos maiores impactos da aplicação desse conceito ocorrerá no cotidiano empresarial, que poderá ter toda a sua estrutura modificada por essa nova tecnologia.

Confira algumas das principais influências:

Reuniões virtuais

O conceito de reuniões virtuais será totalmente reconfigurado com as realidades simuladas. Uma vez que ele possibilita a criação e interação de avatares, os membros da empresa poderão se reunir “presencialmente”, sem sair de casa.

Além disso, todo o ambiente poderá ser programado para atender as necessidades da reunião, como salas de conferências, apresentações e todo tipo de equipamento virtual.

Dessa forma, além de possibilitar reuniões com colaboradores de todas as partes do mundo, também traz novas perspectivas para aprimorar esses encontros.

Aquisições de patrimônio

O Metaverso também permitirá a aquisição de patrimônios empresariais dentro do universo virtual, algo que poderá agregar valor à corporação.

Atualmente, já existem negociações de bens únicos exclusivamente digitais, como obras de arte.

Com a expansão do Metaverso para o mundo empresarial, organizações de todo o mundo poderão negociar novas aquisições dentro da realidade virtual, com moedas virtuais.

Isso também trará novas maneiras de contabilizar o verdadeiro valor das empresas.

Novas formas de atuação

Por fim, o Metaverso também fará com que as empresas analisem novas formas de atuar no mercado.

Isso porque não apenas suas rotinas operacionais podem ser influenciadas pela tecnologia, como reuniões e processos produtivos, mas também a maneira como interagem com o consumidor.

Afinal, ele poderá adquirir produtos digitais da empresa.

Nesse caso, será necessário repensar a forma como as corporações atuam e quais as possibilidades que o esse conceito traz para a relação com o público comprador.

Principais desafios do Metaverso

Apesar da proposta ousada e das expectativas diante dessa tecnologia, essa era tecnológica ainda enfrentará alguns desafios, até ser totalmente viabilizado.

Por exemplo, será necessário criar e integrar plataformas totalmente novas, que permitam um universo fluído, com atividades interligadas que operem corretamente.

Não apenas reproduções da realidade, mas também moedas digitais, formas de compra e ambientes adequados para cada operação.

Além disso, não se sabe ao certo, com total segurança, se os aparelhos disponíveis no mercado atualmente serão capazes de reproduzir essa tecnologia.

Nesse caso, antes de disponibilizar o Metaverso para o mercado, será preciso realizar uma série de testes e certificações, que garantam seu funcionamento para todos os usuários.

Um dos desafios mais graves é, sem dúvidas, a questão da privacidade. Com o Metaverso, cada vez mais dados serão gerados e estarão concentrados em bancos de dados das megaorganizações. Nesse sentido, é importante que as pessoas conheçam seus direitos.

Evidentemente, com as leis e o nível de transparência que temos hoje, será mais fácil controlar essa questão. Por isso, o universo virtual poderá ser compatível com a privacidade. 

Vale mencionar também a questão da saúde e do vício, além dos efeitos para a mente humana. 

A relação com uma simulação cada vez mais realista e abrangente pode requerer uma adaptação da nossa forma de pensar o mundo. 

Perguntas frequentes

É possível investir no Metaverso?

Sim, dá para investir em criptomoedas, em fundos e em terrenos. O modelo de investimento envolve criptomoedas e pode ser feito com facilidade. 

O Metaverso é perigoso?

Apresenta alguns desafios e potenciais riscos, mas não necessariamente é perigoso. Os riscos já estão sendo trabalhados para que sejam minimizados. 

Quais são as tendências para o Metaverso?

As tendências são a consolidação do 5G e a adesão das pessoas cada vez ao universo digital. 

Quantas pessoas já estão utilizando o Metaverso?

Já temos artistas usando, empresas investindo e uma quantidade ainda pequena de pessoas comuns. O ideal é que isso cresça com a melhoria da nossa capacidade de internet e o barateamento dos equipamentos. 

Conclusão

Hoje, comentamos e discutimos com muita veemência a possibilidade de criação de um espaço virtual com simulações realistas que deve aprofundar o que temos com a internet. Assim, barreiras são vencidas e relacionamentos são criados.

É possível que esse conceito seja uma realidade no futuro, visto que organizações já investem e trabalham nele. A grande chave é a adesão das pessoas.

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