7 sinais de que a sua MPE atingiu a maturidade

Escrito por humanos

Na vida, ninguém nasce sábio. Quando jovens, as pessoas possuem muito vigor de buscar aquilo que sonham, mas pecam pelo desconhecimento dos caminhos mais adequados para atingir sua própria evolução. Grandes ideias só são frutíferas se forem bem executadas.

Assim também acontece dentro do universo corporativo. A maturidade empresarial é a capacidade de conhecer toda a realidade do empreendimento, corrigindo constantemente os erros e potencializando os acertos.

Nos primeiros anos de instalação de um serviço ou produto no mercado, a juventude no ramo proporciona um período de vulnerabilidade. Dados mais recentes do IBGE mostram que a vida útil das empresas brasileiras caiu de forma acentuada. Entre 2009 e 2014, a taxa de mortalidade dos novos empreendimentos, em seus dois primeiros anos de fundação, foi de 23%.

Diante desse cenário, um gestor atento precisa monitorar constantemente se os processos adotados dentro da empresa são os mais adequados em busca da evolução daquele negócio. Uma empresa madura é aquela que traça planejamentos coerentes, sabe negociar, aperfeiçoa seus produtos, investe na capacitação de seus colaboradores, faz acompanhamentos com base em boa gestão de informação e estreita relações com seus clientes e parceiros.

Descobrindo o grau de maturidade de uma empresa

A forma mais simples para descobrir o nível de maturidade organizacional é traçar um diagnóstico organizacional, por meio de perguntas práticas e respostas. É preciso, inicialmente, enumerar as responsabilidades específicas de cada setor. Depois, analisar a eficiência de cada processo adotado por essas áreas, desde o mais trivial ao mais complexo, estabelecendo critérios de pontuação, do menos eficiente ao mais satisfatório.

Por exemplo: o departamento comercial tem conseguido evoluir no número de parcerias firmadas com o público externo nos últimos meses? A resposta deve obedecer a uma pontuação de maturidade, como de 1 a 5. A soma das respostas dará uma noção dos processos de cada área.

Para um resultado efetivo, é essencial estabelecer quais as áreas-chave daquele negócio e aplicar pesos diferentes a elas. Em uma empresa de tecnologia, o departamento de TI tem uma importância na avaliação consideravelmente maior do que em uma de fabricação de móveis.

Principais critérios de análise

Além de estudar o organograma e os processos de cada setor, é essencial olhar a empresa como um organismo integrado. Apesar de cada uma possuir suas singularidades, os estudiosos de gestão consideram sete critérios essenciais para classificar a maturidade de qualquer organização. A avaliação desses quesitos, por si só, será capaz de fornecer um panorama assertivo sobre o estágio de desenvolvimento de um empreendimento. Vamos a eles:

1- Os líderes são maduros?

A maturidade de qualquer negócio passa obrigatoriamente pela experiência e vivência dos seus líderes em diversas situações ao longo de sua carreira e negócio. Líderes mais maduros tendem a identificar problemas com mais facilidade e resolvê-los com a mesma agilidade, além de conseguirem desenvolver estratégias com foco no negócio, sempre em busca de melhorias.

À medida que uma liderança se desenvolve, torna-se mais próxima de sua cadeia produtiva, configurando-se como figura participativa no dia empresarial. Ela passa a traçar novas práticas e filosofias para engajar a sua equipe, até se tornar real fonte de inspiração aos públicos interno e externo.

2- A empresa está disposta a inovar e traça estratégias no curto, médio e longo prazo?

Se as estratégias limitam-se a cumprir objetivos no curto prazo (pagamento de despesas básicas e reposição de estoque), é hora de ligar o sinal de alerta. O momento é de começar a traçar resultados mais ousados e propícios à evolução deste negócio.

A estratégia deve caminhar em busca de ser cada vez maior, sustentável e inteligente. Para isso, todas as empresas (até mesmo as mais maduras) devem estar em busca de inovações, no âmbito de ideias e tecnologias. Empresas que inovam são empresas reconhecidas e respeitadas.

Essas metas, depois de arquitetadas, devem incorporar uma metodologia correta de aplicação para, aos poucos, serem incorporadas à realidade do empreendimento. Engajar os colaboradores em busca de atingir, em conjunto, grandes objetivos cria um ecossistema virtuoso, onde todos aspiram desenvolvimento no longo prazo, com busca constante de  inovações e soluções.

3- O cliente é a figura central do negócio?

É comum encontrar empresas que adotem estratégias confortáveis à sua realidade, mas que não atendem às reais necessidades de seus clientes. Ignorá-las é um dos erros mais recorrentes nos primeiros anos de um negócio no mercado.

É preciso aprimorar o relacionamento com os clientes, onde eles assumam, verdadeiramente, o foco dos planos organizacionais. Seus desejos e necessidades não devem ser só conhecidos, mas explorados de forma correta. Ser maduro é se aproximar do freguês, convencendo-o de que ele é única razão para que aquele produto ou serviço exista.

4- O empreendimento consegue ter uma boa gestão de conhecimento?

Uma empresa precisa se conhecer por meio de tecnologias e competências para uma gestão correta de dados. Nesse quesito, existem dois tipos básicos de empresas imaturas. Aquelas que se limitam a medir indicadores básicos e aquelas que catalogam informações em excesso, com dispendiosas elaborações de relatórios sem sentido prático.

Gestão do conhecimento significa lidar de forma inteligente com as informações, catalogando dados contextualizados e relevantes à realidade daquele empreendimento.

Uma dica é desenvolver processos de documentação e sintetização sistêmica, como a execução do PDCA (Plan, Do, Check, Act). É uma forma de reunir informações e usá-las para solucionar problemas e aumentar produtividade. Para isso, existem ferramentas de TI notoriamente inovadoras que trazem soluções simples e intuitivas para o armazenamento seguro de informações em nuvem, como Cloud Backup, com gerenciamento online e escalável.

Cloud BackUp

5- Este negócio entende a importância das pessoas que o compõem?

Algumas das maiores corporações do mundo saíram do status de pequenas ou médias por empoderar seus colaboradores, ou seja, por propiciar que eles atinjam o máximo de seu potencial. É preciso ensiná-los a ver sentido no que fazem e se sentir à vontade para tentar sempre ir além, explorando novas áreas e potencialidades.

Empresas imaturas fecham a porta para a evolução de suas pessoas, ignorando que são elas os agentes para se atingir o crescimento. Sem estimular a produtividade das MPEs, qualquer negócio vai se estagnar. Práticas de desenvolvimento pessoal devem ser buscadas e analisadas regularmente.

A empresa madura trabalha a inteligência emocional no mundo corporativo, com práticas destinadas diretamente no bem-estar de seu corpo produtivo. Isso propicia pessoas mais comprometidas e aptas a inovar. O resultado é um clima organizacional composto por quem vive, de fato, a filosofia da organização.

6- A gestão permite uma integração entre as pessoas?

Gestão por pessoas significa atingir uma perfeita integração harmônica entre integrantes de todos departamentos. No caso de empresas menores, um diálogo entre quem executa funções diferentes.

É ineficiente ter operações onde cada um enxerga exclusivamente seus afazeres, sem entender todo o processo. Isso dá margem a uma série de imprevistos diários, no qual grande parte de tempo é desperdiçado para a resolução de problemas.

O início do amadurecimento se dá quando a empresa já consegue mapear suas ações por meio da integração sistêmica. Isso identifica e padroniza os processos, com uma filosofia entre áreas capaz de prever e resolver situações adversas, com auxílio mútuo.

Hoje, não existem barreiras para a integração, seja física ou online. O Office 365 permite que, mesmo longe fisicamente da empresa, seja possível, não só visualizar o serviço do outro, mas também interagir com seu colega de forma produtiva.

7- A corporação analisa seus próprios resultados?

Executar diagnósticos constantes (como a própria classificação de maturidade) é algo essencial para uma empresa na direção correta. Saber avaliar os próprios resultados, por meio de constantes medições de desempenho identifica prioridades de ação. Um bom começo é criar um gráfico de comparação entre resultados planejados e obtidos em um determinado período, com base em pontos essenciais (lucro, vendas, produção etc).

 

E você, empreendedor, pode dizer se sua empresa já conseguiu atingir a maturidade? Se o resultado for positivo, meus parabéns, você está no caminho certo para se tornar cada dia mais forte em seu segmento. Se os resultados não estão dentro do esperado, não desanime. Ainda há tempo suficiente de aprimorar cada processo de seu negócio, a ponto de torná-lo uma referência em seu setor. Basta aquilo que já te guiou por toda a vida e te trouxe até aqui: foco e muita vontade de fazer a diferença.

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