Segurança da informação: você está dando a importância que ela merece?

Escrito por humanos

Nada é tão satisfatório para um gestor do que ver seu esforço diário gerando recompensas. Por isso, só de pensar em perder tudo que já foi construído por uma eventual ação de criminosos já gera um grande temor. É por isso que – mais do que nunca – é hora de ficar atento à segurança dos dados no mundo digital.

Um ataque cibernético, ou ciberataque, consiste em ações praticadas por hackers ou crackers, dentro do ambiente online, que visam à transmissão de arquivos maliciosos (vírus) de um computador a outro. Esses ficheiros são capazes de infectar, danificar e extrair todas as informações daquele sistema. A ação é considerada criminosa, pois tem a intenção de violar a privacidade, desviar recursos, falsificar dados, entre outras infrações de ordem penal.  

A prestigiada consultoria Grant Thornton apontou que as empresas ao redor do mundo tiveram R$280 bilhões de prejuízo devido à ação de hackers em 2016.  O Brasil é o país da América Latina que mais recebe ataques cibernéticos, sobretudo no ambiente empresarial. Estimam-se que 43% dos negócios nacionais já tenham sofrido alguma perda de dados em decorrência de ataques.

Esses dados geralmente são mal interpretados por empreendedores de pequenas e médias empresas. As cifras valorosas presentes nas estatísticas despertam o erro de pensar que os criminosos virtuais possuem como alvo apenas as grandes corporações. No entanto, os empreendimentos de menor porte são igualmente visados.

A arrecadação de MPEs no Brasil representa uma fatia de arrecadação anual de quase R$560 bilhões, o que corresponde a quase 27% do PIB brasileiro. Ou seja, a somatória do lucro no segmento gera um valor impressionante, que chama a atenção dos golpistas.

Outro fator é que os negócios ainda em fase de desenvolvimento podem despertar atenção para crimes virtuais justamente por sua vulnerabilidade. Por acreditar que seus empreendimentos estão longe da mira dos hackers, muitos empreendedores ignoram diretrizes básicas de segurança online, o que facilita a presença de sua marca na lista de vítimas digitais.

Por isso, nunca foi tão importante enxergar a área de TI como essencial para garantir a segurança de qualquer tipo de empreendimento.

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Segurança como prioridade

O constante aumento de crimes online está relacionado à própria mudança tecnológica provocada pela forma de gerir informações em rede. Cada vez mais, a nuvem se torna um ambiente remoto de armazenamento, processamento e gestão dos principais dados empresariais, o que gera inúmeros benefícios de ordem produtiva, mas que pode trazer vulnerabilidade. Por isso, é essencial escolher um parceiro de nuvem reconhecido pela segurança e comprometimento na prestação de serviço.

Grandes corporações investem boa parte de sua receita em ações diárias de segurança, com diretrizes pontuais para intimidar possíveis invasores. Além disso, devido à sua estrutura mais estável de recursos, tendem a suportar melhor as crises provocadas por ataques virtuais.

Já a realidade financeira de pequenos negócios por si só já pode diminuir a capacidade de se proteger corretamente diante das ameaças. Mas mesmo com recursos limitados, é possível tratar as informações empresariais de uma forma minimamente segura. O primeiro passo é adquirir ferramentas básicas de proteção, como softwares antivírus. Mas estagnar nesta ação é um dos principais relatos entre os gestores que sofreram recentemente com a ação de hackers.

Uma diretriz madura de segurança de informação dentro de uma MPE estabelece políticas de segurança que englobam tanto a aquisição das ferramentas de defesa eficientes quanto um trabalho de conscientização diário feito em parceria com o público interno da empresa, que é quem detém o acesso aos dados primordiais do negócio.

Abrir e-mails sem critério, ter falta de zelo no repasse de informações, usar senhas inadequadamente, acessar informações da empresa em dispositivos pessoais desprotegidos, entre outras ações equivocadas desta natureza, transformam o empreendimento em um alvo mais do que visado para ataques.

É preciso tratar a segurança como prioridade e fazer um diagnóstico sobre as medidas preventivas adotadas. Questionar se as informações essenciais para o desenvolvimento daquele negócio estão suficientemente protegidas é um dos primeiros caminhos. Só assim será possível avaliar até que ponto a MPE está vulnerável e quais as medidas corretas para se proteger.

Os profissionais capacitados de TI, sejam consultores externos ou integrantes do quadro de colaboradores, precisam ter voz dentro dos empreendimentos. Eles são responsáveis não só por escolher o cadeado correto para o cofre da empresa, mas também por monitorar se todos os demais colegas o mantêm constantemente trancado.

Consequências de um ataque cibernético a uma MPE

De forma metafórica, um ataque cibernético pode afetar uma MPE da mesma maneira que uma catástrofe natural pode devastar uma cidade. São perdas que podem ir desde aspectos simples e facilmente recuperáveis a até mesmo a falência.

Os crimes virtuais têm ganhado novos recursos e formas de atuação a cada ano, de modo que qualquer aspecto de um negócio pode ser alvo da cobiça. Conta bancária, lista de fornecedores, cadastro de clientes, fórmulas de produção, negociações, contratos sigilosos e movimentações jurídicas são alguns dos quesitos mais visados.

As consequências de um ataque são variáveis, a depender do setor de atuação, o que também ajuda a entender a melhor forma de prevenção para cada segmento. Um gestor de loja de roupas que vende exclusivamente pela internet, por exemplo, pode ter que reformular integralmente seu negócio, caso tenha seu site invadido.

De qualquer modo, os ataques de malwares (arquivos maliciosos) mais comuns possuem três finalidades básicas. A primeira é causar a perda de dados do sistema invadido. Todos os elementos presentes em documentos, fotos, mídias, softwares e demais arquivos são excluídos de forma irreversível.

Já o segundo tipo de vírus é capaz de roubar esse conteúdo. Ou seja, o hacker terá acesso ao conjunto de informações essenciais para o andamento da empresa. Além disso, alguns tipos de arquivos espiões podem fornecer, em tempo real, a rotina produtiva, dando base para que os criminosos escolham o momento certo para lucrar em cima das negociações.

O terceiro tipo de ataque visa o lucro por meio da extorsão. Nesse caso, são usados sistemas conhecidos como Ransomware, que bloqueiam o acesso a arquivos e sistemas vitais para o empreendimento. Após o ataque, o criminoso só normaliza o acesso mediante a um pagamento exigido junto aos administradores da empresa.  

Dez dicas para se proteger de ataques cibernéticos:

  • Dê a atenção devida aos conselhos dos bons profissionais de TI;
  • Suspeite constantemente de arquivos enviados por e-mails e redes sociais;
  • Use programas de proteção corporativa, como antispam e antivírus;
  • Oriente os funcionários sobre a importância do sigilo de informações;
  • Proteja sistemas e acessos por meio de senhas seguras e dinâmicas;
  • Escolha um bom parceiro de Cloud para armazenar as informações;
  • Invista na compra das ferramentas corretas;
  • Criptografe conteúdos de extremo sigilo;
  • Evite acesso a sites de fontes desconhecidas;
  • Cuidado com uso de redes Wi-Fi desconhecidas.

Agora ficou evidente a importância de adotar medidas de segurança na sua MPE, não é mesmo? Então lembre-se de que todo cuidado é pouco para manter seguras as informações essenciais para o sucesso de seu negócio. No mundo digital, a prevenção nunca foi tão necessária.  Quer conhecer os produtos da Algar Telecom para sua MPE? Acesse: https://compre.algartelecom.com.br/ ou agende uma visita com nossos consultores.

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