Com o passar do tempo, as empresas entenderam o alto nível de importância de assegurar a proteção de sua rede.
A movimentação proporcionada pela migração de trabalho para o home office desenvolveu a necessidade de ter soluções ainda mais assertivas quanto ao assunto, considerando o aumento dos ataques no país.
No quesito cibersegurança, os últimos anos foram de muita evolução. Novas tecnologias e também diferentes ameaças surgiram. Assim, políticas e ações de segurança digital também tiveram que se aperfeiçoar.
Para conseguir abranger novas camadas de proteção para o fluxo de dados e de rede, criou-se a segurança de endpoints. Ela trabalha ativamente na infraestrutura da rede, bloqueando ataques de maneira proativa, provenientes de diferentes dispositivos conectados.
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Endpoint: o que é e para que serve?
Para entender melhor qual o papel que os endpoints desempenham para a segurança do seu negócio, é preciso compreender o que é esse termo.
De maneira simplificada, endpoint é o ponto de extremidade da sua rede. São todos aqueles dispositivos finais que estão conectados a um terminal.
Os mais comuns aos ambientes empresariais são computadores, notebooks, tablets, smartphones e estações de trabalho.
Assim, os endpoints servem como pontos de conexão a uma rede. E por transmitirem informações a ela, podem sofrer vulnerabilidades com a invasão dos principais ciberataques. Considerando este ponto, surge o Endpoint Security como uma estratégia de segurança.
Como funciona o Endpoint Security?
A estratégia e abordagem endpoint security, também chamada de endpoint protection, destina-se à proteção das extremidades de rede. Na prática, oferece proteção aos serviços e dispositivos conectados a ela, evitando invasões.
Esse tipo de solução de segurança tem como principal característica a proatividade. Sendo também um diferencial quanto aos antivírus. Pois no caso do endpoint security, evita-se ataques que tecnologias de criptografia não são capazes de detectar.
A tecnologia se apresenta como software instalado na máquina que realiza o gerenciamento da rede empresarial. Para ser integrada aos dispositivos, eles devem também receber um software específico para acessar essa rede.
Com este sistema de segurança instalado, é possível realizar o gerenciamento e monitoramento dos servidores e dos pontos de extremidade conectados. Isso possibilita que eventuais vulnerabilidades sejam prevenidas.
E o que é o Endpoint de Comunicação?
O endpoint de comunicação é como o final de uma rota entre dois pontos. Ou seja, podemos entender como parte da conexão entre os pontos, os dois grandes extremos: no caso de uma comunicação web, o server e o usuário.
Ainda são dois dispositivos, mas que cumprem funções distintas no contexto da arquitetura da rede. Um solicita informações, o outro provê.
Na internet, por exemplo, quando digitamos uma URL, estamos acessando servidores intermediários para chegar, enfim, a um servidor que contenha a página web principal.
O servidor DNS se encontra no meio, por exemplo, oferecendo o endereço web correspondente ao URL digitado.
O ponto final da comunicação, o servidor que de fato entrega a página, pode ser considerado o endpoint. Por sua vez, o usuário, que inicia a solicitação, é também um endpoint.
Por que o Endpoint Security é importante para a rede das empresas?
A segurança de endpoints é essencial para as empresas por diversos motivos. Contudo, vamos resumir a três principais, os pilares da segurança da informação: confidencialidade, integridade e disponibilidade.
A confidencialidade é o controle de acesso. Em uma rede, quando os criminosos conseguem invadir um dispositivo endpoint, eles adquirem acesso e autorização para visualizar e modificar dados importantes, bem como gerenciar senhas, informações pessoais e outras questões.
Digamos que se trate de um smartphone, por exemplo. É possível gerenciar contas bancárias. Se for o caso de um computador usado para acessar contas da empresa, o mal-intencionado vai ter passe livre para entrar nessas contas.
A segurança de endpoints atua especialmente para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a questões mais sensíveis. Há um monitoramento inteligente para assegurar isso.
Outra questão é a integridade dos dados. Um dos grandes efeitos de um crime virtual é o impacto nessa integridade. Ou seja, os mal-intencionados controlam os dados e quebram o acesso a eles, corrompendo-os para impedir que sejam usados.
Pode ser um conjunto de dados sigilosos de clientes em uma base de dados da empresa, por exemplo. O dano é fortemente prejudicial.
O endpoint security atua na proteção para garantir que seus dados continue utilizáveis e consistentes.
Então, o último grande pilar é a disponibilidade. Trata-se da possibilidade de visualizar e controlar os dados sempre que necessário. Ou seja, é a capacidade de obter dados sempre claros e disponíveis para suportar as operações internas.
A segurança de endpoints é focada também em estabilidade e em consistência, até porque gerencia servidores. Dessa maneira, é importante para manter as operações funcionais e produtivas.
Desse modo, é possível garantir maior eficiência operacional, redução de custos e aumento da produtividade.
Outro ponto importante sobre o endpoint é o suporte à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Com esse controle global e abrangente de todos os pontos da rede, é viável reforçar a proteção para satisfazer os princípios da nova lei de proteção de dados.
Por que investir no Endpoint Protection?
Analisando seu funcionamento, nota-se a importância do endpoint security para todas as empresas. Já que a solução atua proativamente, assegurando proteção antes mesmo da probabilidade de um ataque.
Mas não é só essa vantagem que há na segurança de endpoints. Conheça outros benefícios:
Protege os dispositivos finais de riscos
Com a implantação do endpoint security, a empresa garante proteção dos dispositivos conectados a ela contra riscos e brechas de ameaças em potencial. Seu caráter proativo age antes que um ciberataque venha a acontecer.
Facilidade de implementação
A tecnologia tem como base a relação servidor-cliente. Dessa forma, sua instalação é facilitada, conectando um software na máquina que gerencia o sistema e outro nos dispositivos externos, que seriam os pontos de extremidade.
Bloqueio de implementação
Por ser capaz de identificar algumas ações que causam vulnerabilidade, a segurança de endpoint bloqueia atividades indesejadas. Assim, há o controle de acessos de dispositivos não autorizados.
Melhor custo-benefício
Soluções de segurança de endpoint tendem a delegar menor investimento, considerando que o foco é a proteção da rede, um sistema. Além disso, elas são mais eficientes e seguras, principalmente, para trocas de informações à distância.
Fácil de integrar com outras tecnologias
A segurança dos endpoints também oferece facilidade de integração, uma vez que controla a proteção de todos os dispositivos de forma global. Assim, torna-se viável combinar as tecnologias e ferramentas para gerar um esforço coordenado e robusto.
Administração a partir de uma única central
Aliás, em complemento do que falamos, temos uma administração centralizada. É diferente de cuidar dos dispositivos da rede de forma distribuída e desordenada.
Na segurança de endpoints, há a garantia de coordenação global de todos os equipamentos, com monitoramento, controle de acesso e fortalecimento dos três pilares que já citamos.
Assim, é viável assegurar a precisão das ações, em uníssono, com replicação para todos.
Quais as diferenças entre endpoints e API?
Começamos neste tópico uma série de desmistificações com o intuito de esclarecer ainda mais esse assunto.
Falaremos agora sobre as diferenças entre endpoints de comunicação e APIs. Os dois conceitos são comumente confundidos, principalmente porque não se apresenta uma definição clara em muitos contextos.
Como foi explicado, o endpoint de comunicação é o conjunto de extremos que se comunicam em uma rede, a partir do tráfego de informações. Podemos, para simplificar, definir como o elemento que faz a solicitação e o que recebe a solicitação.
Já uma API também faz a comunicação entre dois pontos, mas não em uma comunicação via rede. É a interligação entre duas aplicações no desenvolvimento de sistemas, com duas partes de softwares que se ligam para determinar uma funcionalidade.
Se você tem uma página de login do Facebook em um site que vende cursos online, por exemplo, o desenvolvedor usou uma API do Facebook para integrar aquele recurso. Em suma, é um conjunto de códigos para implementar uma funcionalidade específica.
Ou seja: enquanto a API faz a comunicação entre aplicações a nível de código, um endpoint estabelece uma comunicação via rede. Um está no lado do desenvolvimento, outro no da infraestrutura.
Quais as diferenças entre endpoints e antivírus?
Já quando falamos em endpoint security, temos que distinguir dos antivírus, poderosos softwares que ajudam na proteção contra ataques e malwares.
Os antivírus têm uma ação específica e concentrada, que envolve proteger um único dispositivo, localmente e em suas interações via rede.
Ao passo que uma solução de endpoint security oferece uma proteção completa de todos os pontos, com integração, monitoramento inteligente e mais.
Evidentemente, na estratégia de proteção dos endpoints, você terá antivírus agindo e auxiliando ativamente. Contudo, a solução não se resume a isso e pode buscar táticas mais robustas para garantir a proteção.
Quais as diferenças entre endpoint e firewall?
A atuação de um firewall se destaca por oferecer previsibilidade e a certeza de que tudo se manterá em ordem. É um filtro de acesso e de conexões que pode ser melhorado na medida em que se aprende sobre as ameaças.
Novamente, temos que falar do escopo. Um firewall atua de forma específica, em um escopo menor do que a segurança de endpoint. Pode até envolver a proteção completa, mas o endpoint security é focado explicitamente nisso.
Nesse sentido, um firewall é parte de uma estratégia de endpoint protection. Podemos ter uma combinação de firewalls e antivírus para assegurar o máximo de proteção.
Afinal, como proteger o endpoint?
A proteção de endpoint é um esforço global, coordenado em muitas frentes. É preciso então administrar os recursos com inteligência e estar atento às melhores práticas para obter os melhores resultados.
Limitar usuários
Um dos pontos é a limitação do poder de controle de usuários nos vários pontos da rede. Essa ação é essencial para garantir a confidencialidade — o controle de acesso.
Assim, a segurança precisa controlar cada dado e cada conta para que apenas os usuários autorizados tenham visibilidade. Isso pode ser feito com senhas ou ainda com estratégias ainda mais robustas envolvendo criptografia, por exemplo.
Detectar e responder a ameaças
O monitoramento de rede é um ponto importante quando falamos em segurança para endpoints. É importante ter uma visão constante que acompanha os envios de dados, as solicitações e os dispositivos na rede durante 24/7.
Assim, torna-se viável detectar ameaças antes mesmo que elas gerem um grande impacto, a fim de criar respostas cabíveis. O ideal é captar a situação e logo responder para conter riscos e até reverter as operações para um estado saudável.
Recuperação de desastres
Aliás, precisamos frisar esse ponto de retorno a um estado saudável. A boa proteção de endpoints deve oferecer a recuperação de desastres, que é uma forma de retornar às operações depois que ocorre algum incidente.
Ou seja, se um ataque virtual acontece, a empresa deve ser capaz de retornar a um momento de segurança, o mais rápido possível para que as operações não sejam interrompidas.
Falando em termos dos pilares da segurança da informação, é uma forma de manter a disponibilidade dos sistemas, bem como de retornar à integridade dos dados.
A recuperação de desastres também pressupõe um sistema de controle de versão e de pontos de recuperação, em que seja possível voltar no tempo para um estágio seguro e avançar no tempo sempre que a empresa desejar também.
Controlar dispositivos, acessos e permissões
A proteção de endpoints é uma segurança voltada para a gestão de ativos em uma rede. Então, é importante controlar esses dispositivos a partir do inventário deles.
Em suma, isso representa conhecer todos os equipamentos que você tem na rede, saber a funcionalidade deles, gerenciar atualizações e controlar acessos e permissões.
Essa é uma forma de descentralizar a gestão, mesmo que se obtenha uma visão centralizada. É descentralizado porque atende a cada dispositivo, mas é centralizado porque é uma visão única em uma central controlada pela empresa.
Endpoint Detection and Response (EDR)
A detecção e resposta para endpoints é uma estratégia específica para lidar com endpoints que facilita a vida de gestores. Consiste em monitoramento constante, em tempo real, e na capacidade de responder rápido a ameaças, com base em automação.
Ou seja, é a detecção de ameaças com a automatização das ações de resposta. Sempre que um comportamento for detectado, o sistema age com base em regras para responder a isso da melhor forma.
O objetivo, evidentemente, é garantir a continuidade das operações e saúde dos sistemas internos.
Qual é o melhor serviço de Endpoint Gerenciado?
Proporcionar recursos preventivos a ameaças, gerenciamento de serviços e acessos, monitoramento de dispositivos e relatórios de eventos de ameaças podem ser considerados pontos de análise na hora de escolher o melhor serviço de segurança de endpoint.
A Algar Telecom reuniu todas essas características e desenvolveu o Endpoint Gerenciado Vision MEDR. A solução evita que criminosos invadam sistemas e criptografem os dados, protegendo a empresa contra esquemas de sequestro de dados e extorsões.
Além disso, Vision MEDR acompanha o avanço da tecnologia, de criação e atualização de vírus, assimilando e respondendo aos ataques em tempo real. Impedindo assim, que hackers encontrem brechas no sistema, diminuindo riscos de invasões.
Principais desafios do Endpoint Security enfrentados pelo TI
No caminho para chegar ao máximo de segurança em seus endpoints, as empresas naturalmente enfrentam alguns desafios. Veremos a seguir alguns deles e como lidar com essas situações.
Dispositivos com pouca segurança
Os endpoints são os dispositivos que estão na borda da rede e que são conhecidos por apresentarem uma segurança menos reforçada. Até porque alguns deles são controlados individualmente por usuários, que tendem a ser mais descuidados.
Se falamos em equipamentos intermediários, como roteadores e switches, estamos falando de itens que já apresentam um certo nível aceitável de segurança.
Mas os endpoints podem falhar nesse quesito. Essa falha às vezes é resultado de pequenas atitudes de negligência, como deixar de atualizar um software ou não fazer uma limpeza no sistema.
Assim, esse cuidado em nível micro em cada um dos dispositivos se torna um desafio comum para as organizações. Principalmente quando a escala de dispositivos cresce rapidamente.
Novas ameaças de malwares
Outra questão é a evolução das ameaças. Os sistemas geralmente recebem atualizações para reforçar suas brechas e eliminar riscos, porém é preciso pontuar que os malwares também evoluem e são atualizados.
Dessa forma, a preocupação com novas versões de vírus e malwares é um esforço contínuo. Sempre é preciso verificar as novas ameaças e pensar em novas táticas para responder a elas.
Trabalho remoto
O trabalho remoto gerou também uma série de novas dificuldades para as empresas. Em muitos cenários, houve aumento da malha de dispositivos conectados, com acesso às contas e às senhas. Só que tudo isso de forma descentralizada e distribuída.
Nesse sentido, o controle de inventário de ativos ganha ainda maior importância. É preciso reestruturar essa questão para abranger todos os equipamentos usados pelas pessoas (o que inclui, naturalmente, os próprios equipamentos pessoais).
As políticas e regras devem ser reforçadas, e é preciso treinar os colaboradores para cuidar dos endpoints.
Da mesma forma, a gestão da segurança precisa incluir todos os dispositivos, sem erros, com garantia de proteção, independentemente das barreiras de distância.
Vantagens do Endpoint Gerenciado Vision MEDR
Inteligência Artificial
Contamos com uma inteligência artificial poderosa para combater ataques em andamento, detectar ameaças antes que elas se tornem concretas, bem como preparar melhor a empresa com automação.
A grande vantagem é que a IA pode lidar com aumento de escala, de modo a garantir a mesma precisão.
Recuperação de dados
A solução da Algar também oferece a possibilidade de voltar a um estágio de segurança, recuperando os dados depois de um ataque ou incidente. Dessa forma, é possível obter uma resposta rápida e eficiente a esses cenários de risco.
Suporte 24×7
O suporte monitora os endpoints e oferece assistência completa, durante 24/7.
Integração rápida
Além disso, a solução oferece uma boa capacidade de integração entre os sistemas para ajudar na gestão e na contenção de riscos.
Dúvidas frequentes (Guia rápido):
Como funciona um endpoint?
Um endpoint é um extremo em uma rede, ou seja, um ponto conectado que precisa de uma gestão cuidadosa e específica.
Qual a diferença entre endpoint e segurança de rede?
A segurança de endpoints foca nos dispositivos, pensando em nuances específicas de cada agente na rede. Ao passo que a segurança de rede é um termo com um escopo mais amplo e abrange a gestão técnica da rede.
O que é o endpoint de uma API?
Trata-se de um endereço que representa a comunicação entre um sistema e uma API.
Endpoint Security x Endpoint Protection
Esses dois termos são sinônimos e representam um conjunto de técnicas, soluções e estratégias para proteção de dispositivos de uma rede.
Conclusão
Como analisamos neste artigo, a segurança de endpoints é essencial para garantir redução de custos, continuidade nas operações diárias, bem como maior previsibilidade para as empresas.
Mesmo diante de desafios crescentes, é preciso continuar reforçando os pontos da rede com monitoramento, capacidade de detecção de ameaças, resposta rápida e outros.