Definir o que é um sistema legado não é tão simples. Provavelmente, se você já pensou sobre essa questão, pode ter encontrado dificuldade para defini-la. Afinal, o significado está relacionado à uma série de fatores, como por exemplo, a obsolência.
Independentemente de sua definição, em algum momento, a empresa decidirá que precisa fazer a mudança de seu sistema legado. Como identificar a hora certa e como iniciar o processo? Você encontrará as respostas para essas dúvidas neste artigo. Confira!
O que é um sistema legado?
Existem algumas interpretações para explicar o que é um sistema legado. Alguns especialistas afirmam que são recursos com tecnologias obsoletas ou desatualizadas. Outros definem como um sistema que não pode receber atualizações.
É caracterizado também como um sistema desenvolvido sem uma arquitetura definida — portanto, sua expansão ou crescimento se deu sem nenhum ou pouco planejamento. Apesar das desvantagens, em todos esses casos, o sistema continua em uso, pois o custo para trocá-lo é muito alto.
Alguns fatores podem ajudar a identificar o que é um sistema legado:
- Tempo de uso ou de vida: esse pode ser um primeiro indício, porém não significa que o sistema é legado somente porque foi desenvolvido há muitos anos.
- Utilidade para a empresa: o sistema legado é muito útil para a empresa, sendo difícil de substituí-lo.
- Obsolência: tecnologias e hardwares que não são mais atualizados ou contam com componentes que não estão mais disponíveis.
- Difícil manutenção: geralmente, é mais difícil de encontrar um profissional que consiga cuidar da manutenção e entender a configuração desses sistemas.
Como iniciar o processo de mudança?
Entre os principais aspectos que tornam o sistema legado substituível estão o seu alto custo de manutenção e a dificuldade de atualização. A obsolência impede que o sistema receba novos recursos para continuar atendendo as necessidades da empresa.
O uso do sistema acaba expondo a companhia a riscos, como a falta de segurança e aumento nos custos, por exemplo. Entretanto, antes de começar o processo é importante:
Justificar o motivo da migração
Por que a migração é necessária? A mudança de um sistema legado pode ser custosa para a empresa, mais do que o uso da ferramenta. Por isso, a justificativa deve sustentar essa decisão. O sistema não entrega mais o esperado? É possível fazer mais com menos recursos? A partir dessas respostas será possível entender a necessidade de migração.
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Analisar o impacto
Como os setores, processos e profissionais da empresa serão afetados pela migração? É necessário identificar se a mudança causará mais impactos do que a continuidade do uso do sistema. Portanto, essa análise vai direcionar as decisões sobre o uso do recurso.
Migrar os dados
Identifique os dados que são utilizados pelo sistema legado. Transfira essas informações para um sistema de armazenamento em nuvem. Provavelmente, o novo sistema será um ou terá acesso a solução em nuvem, isso facilitará a transferência das informações.
Além disso, caso o processo demore mais do que o planejado, será possível acessar e utilizar esses dados.
Testar o sistema ou aplicação
A nova aplicação deve atender — ou até superar — as expectativas do negócio. Por isso, faça testes. Verifique se os recursos oferecidos pelo sistema legado também são disponibilizados pela nova ferramenta. Veja como o sistema se comporta e como os profissionais se adaptam ao seu uso.
Colocar a migração em ação
Com todas as etapas anteriores concluídas com sucesso, a migração do sistema pode ser realizada. Lembre-se de continuar testando e analisando as respostas da nova ferramenta.
Sistemas seguros, ágeis, modernos e que proporcionam economia para a empresa, ajudam a aumentar sua competitividade no mercado.
Entretanto, as ferramentas complementares também devem estar em conformidade com o novo sistema. O data center é um recurso que pode resultar em sucesso ou fracasso para as atividades da companhia. Veja como escolher a melhor opção para sua empresa.