Pode ser que, neste ano mesmo, você se depare com algo diferente nas casas e empresas: um robô. Isso mesmo, versões rudimentares do humanoide Rosie, de Os Jetsons, estão cada vez mais próximas da realidade e podem se tornar populares no mundo todo.
Devido ao avanço tecnológico ocorrido nas últimas décadas, os robôs deixaram a ficção e tornaram-se realidade. Dotados de inteligência artificial, eles são capazes de aprender e de repetir ações pré-programadas.
Existem vários tipos de robôs, que são desenvolvidos para executar das tarefas mais simples às mais complexas, desde a faxina de um local ou abastecer prateleiras de supermercados até a exploração de ambientes com gases tóxicos, desarmamento de bombas e resgate de sobreviventes em locais de difícil acesso.
Os robôs autônomos têm a capacidade de obter informações sobre seus ambientes e trabalhar por um longo período de tempo sem intervenção humana. Exemplos desses robôs variam de helicópteros autônomos a aspiradores de pó. Por serem autossuficientes, podem se mover durante toda a operação sem assistência humana e são capazes de evitar situações prejudiciais para si, para pessoas ou bens.
Como os robôs autônomos estão entrando no dia a dia das pessoas
Robô faxineiro
Tirar o pó e lavar o chão, por exemplo, são funções que já podem ser tiradas da lista de afazeres domésticos. A empresa norte-americana iRobot está se dedicando a tornar essas atividades cada vez mais fáceis, através da criação de uma série de robôs para a limpeza de casas e empresas.
A linha Roomba 700 Series conta com três modelos autônomos capazes de detectar sujeira no piso. O 572 Pet Series, por exemplo, tem como principal função remover os pelos de animais do solo.
A LG também resolveu investir nesse mundo de robôs autônomos faxineiros e criou Vacuum Robot, um aspirador de pó autônomo capaz de informar ao dono se precisa de manutenção. Basta apertar um botão por três segundos e ele realiza um autodiagnóstico, que informa se há necessidade de algum tipo de reparo.
Robô segurança
No Japão, a companhia Tmsuk, em parceria com a Alacom, está criando um robô-segurança, capaz de detectar intrusos por sensor de calor. O androide locomove-se a 10 km/h, é guiado por um controlador que pode ver as imagens em tempo real – inclusive por celular – e é capaz de neutralizar um estranho, com uma espécie de rede, até que as forças de segurança cheguem ao local.
Robô concierge
Já no Hotel Hen-na (em tradução literal “hotel estranho”), também no Japão, robôs autônomos uniformizados já trabalham na recepção e levam as bagagens dos hóspedes para o quarto. O estabelecimento foi aberto em julho no parque temático Huis Ten Bosch, nos arredores de Nagasaki, e foi propagandeado como o primeiro hotel do mundo com funcionários androides.
Robô personal trainer
Autom incentiva o usuário, monitora os hábitos alimentares e exercícios físicos. Ele funciona de maneira bem simples: basta informá-lo sobre o quanto e o que comeu para que o robô estabeleça uma lista de exercícios e encontre dicas para que você se mantenha fiel à dieta e mantenha o foco no objetivo.
O personal fitness robótico conta com conexão Wi-Fi e, através dela, é constantemente atualizado com informações sobre boa forma e saúde.
Robô babá
O Kibot é um simpático macaco eletrônico, criado pela empresa sul-coreana KT Telecom, que conta histórias, tira fotos, canta e faz chamadas de vídeo através de uma tela presente em sua barriga – que pode funcionar como uma espécie de babá eletrônica.
Mais do que uma distração para os pequenos, o simpático macaquinho serve como uma ferramenta de controle para os pais: através de conexão Wi-Fi, é possível comandar o robô remotamente. As mães têm o poder de visualizar o ambiente por completo e, assim, monitorar os rebentos mesmo à distância.
A sua segunda versão, o Kibot 2, foi lançada este ano e apresenta o display no lugar onde ficaria o rosto do personagem, gerando uma interação ainda mais efetiva com as crianças. Ele vem com milhares de vídeos educacionais, livros e aplicativos, além de poder ser conectado à TV.
O que os robôs autônomos significam para o futuro?
Dar aos robôs o controle sobre tarefas produtivas, por exemplo, que antes eram de domínio exclusivo dos seres humanos, não só é mais eficiente como, de acordo com o MIT, é algo que hoje é desejado pelos trabalhadores. Segundo o líder do projeto e estudante no MIT, Matthew Gombolay, a solução é realmente dar às máquinas mais autonomia, se isso ajudar as pessoas a trabalharem melhor junto com os robôs.
Como as tecnologias emergentes tornam-se mais proeminentes, a relação entre humanos e robôs autônomos está evoluindo. Sendo possível que os androides substituam os humanos em diversas tarefas. Além disso, as tendências de envolvimento robótico em processos da indústria permitirão que as empresas aumentem a produtividade e melhorem a experiência do cliente, fazendo com que isso seja uma vantagem competitiva.
Outra discussão importante e que, provavelmente, será pautada a longo prazo é o quão confortáveis as pessoas ficarão trabalhando com robôs autônomos. Por ser algo muito novo, é possível que haja um estranhamento à primeira vista.
Além disso, os filmes de ficção científica, em que os androides tentam dominar o mundo, pode ter feito com que as pessoas tenham desenvolvido certa desconfiança de máquinas artificialmente inteligentes.
E você, se sentiria confortável trabalhando com um robô ou utilizando seus serviços? Compartilhe conosco suas ideias!