Nos últimos anos, as empresas do setor de saúde têm buscado na tecnologia a resposta para melhorar seus processos e, assim, atender a uma demanda cada vez mais crescente. E elas estão encontrando na Internet das Coisas (IoT) diversas soluções capazes de ajudá-las a superar os desafios atuais e futuros.
Tanto é verdade que o orçamento da área de saúde para IoT está no mesmo nível de outros setores que lideram a taxa de adoção dessa tecnologia, incluindo manufatura, produtos farmacêuticos, energia, varejo e transporte.
De acordo com o Gartner, os gastos com IoT por provedores de saúde crescerão de US$ 16 bilhões em 2018 para quase US$ 52 bilhões em 2028, a uma taxa composta de crescimento anual de 12%.
Mas, afinal, como a Internet das Coisas pode ser empregada por clínicas, hospitais e centros médicos? E quais os benefícios de sua adoção? Descubra a seguir!
O que é a Internet das Coisas e como ela se relaciona com o setor de saúde?
Internet das Coisas é um processo de computação, em que cada objeto físico é equipado com sensores, microcontroladores e transceptores para capacitar a comunicação.
Seu objetivo é interconectar todas as “coisas”, tornando-as “inteligentes”, programáveis e capazes de interagir com humanos e outros dispositivos utilizando conexões com ou sem fio.
Na área da saúde, isso pode significar monitorar ativos médicos, a temperatura de uma sala ou de um paciente ou até mesmo os dados vitais de uma pessoa que esteja dentro ou fora de uma unidade de saúde.
Além disso, a IoT tem a capacidade única de fornecer percepções em tempo real, o que é crítico no ambiente de saúde.
Como a IoT está revolucionado o setor da saúde?
O papel está revolucionando o setor de saúde com soluções inovadoras.
Mudança na interação, coleta de dados, monitoramento de uma condição de saúde, descoberta de novos métodos de prevenção de doenças e autocuidado são apenas algumas das possibilidades de uso dessa tecnologia.
Veja a seguir como a IoT está transformando a rotina no setor de saúde!
Monitoramento de ativos hospitalares
Até o momento, o rastreamento de ativos tem sido um dos principais usos da Internet das Coisas no setor de saúde.
Essa aplicação consiste na implementação de tags dotadas de sensores em equipamentos de alto valor e essenciais para o atendimento hospitalar.
Assim, é possível saber a localidade em tempo real de cada um desses ativos, apenas consultando uma plataforma online que pode ser acessada por diversos dispositivos, como notebooks, tablets e smartphones.
Dessa forma, as equipes de saúde podem, por exemplo, localizar rapidamente o desfibrilador mais próximo em uma emergência.
O Hospital Monitora, desenvolvido pelo Brain, é um exemplo de solução de monitoramento com base na Internet das Coisas.
Monitoramento remoto de pacientes
O monitoramento remoto é uma solução que complementa o trabalho da equipe de enfermagem ao fornecer informações preciosas em tempo real.
Dessa forma, as equipes podem agir tempestivamente em função de um acontecimento que poderia passar despercebido ou levar um tempo até ser notado.
Há uma série de tecnologias de monitoramento remoto que estão começando a ser utilizadas graças à Internet das Coisas. Os principais exemplos incluem:
- Camas inteligentes que alertam a enfermeira se o paciente se sentar, tentar sair da cama ou cair. Essas camas também podem, por exemplo, ser usadas para informar à equipe médica quando um paciente inconsciente acorda.
- Possibilidade de retorno de pacientes ambulatoriais para casa para continuidade do tratatamento usando wearables, dispositivos vestíveis que monitoram sinais vitais, como temperatura e pressão, e alertam os médicos quando ocorrem alguma intercorrência no estado de saúde.
- Avanço nos estudos do sono, o que contribui para a obtenção de resultados mais precisos, como o uso da IoT. Além disso, podem ser feitos na própria casa do paciente em vez de no laboratório.
Automação de processos administrativos
Uma preocupação comum em hospitais, especialmente em cidades interioranas, é ter uma quantidade suficiente de profissionais de saúde.
A IoT pode ajudar a superar esse problema, pois, com a tecnologia, é possível automatizar tarefas rotineiras e de baixo valor agregado. Isso contribui para liberar o tempo das equipes médicas, permitindo que elas se dediquem mais ao atendimento dos pacientes.
Alguns exemplos de automação implementada em hospitais e clínicas incluem:
- monitoramento de estoque de medicamentos e suprimentos hospitalares com emissão de alerta de compra sempre que um item estiver abaixo do nível aceitável;
- utilização de robôs para realizar tarefas manuais de rotina, como entrega de medicamentos e alimentos;
- faturamento mais inteligente, permitindo maior precisão e velocidade.
Agora você já sabe como a Internet das Coisas está transformando a rotina nos hospitais. Essa tecnologia ainda tem um vasto mundo de possibilidades a ser explorado. No entanto, as soluções disponíveis atualmente já ajudam, e muito, a otimizar uma série de processos, especialmente de gestão das unidades hospitalares.
Se você gostou deste conteúdo, aproveite a oportunidade para aprofundar seus conhecimentos sobre IoT. Não deixe de acessar o nosso outro conteúdo sobre o que o que significa a Internet das Coisas e boa leitura!