Entenda o uso da IA Generativa como aliada na segurança da informação

Escrito por humanos

A Inteligência Artificial (IA) é cada vez mais utilizada em diversos segmentos de mercado, o que você já deve ter percebido. Mas o seu uso é seguro?

A IA generativa pode ser um instrumento utilizado para garantir a segurança da informação, ao identificar padrões suspeitos na web e até mesmo ciberataques, ao confrontar comportamentos com base em bancos de dados e tomada de decisões automatizadas.

Neste artigo, trazemos um panorama de como funciona a IA generativa, o impacto em sua empresa e como ela pode manter seus dados seguros de ataques cibernéticos.

Como funciona a IA Generativa?

A Inteligência Artificial cria informações baseadas em dados que já existem. As IAs recebem ensinamentos de grandes bases de dados para adquirir o padrão de construção desses mesmos materiais. 

A partir disso, criam novas informações, semelhantes às utilizadas, a fim de ensinar a IA sobre determinado tema, mas que podem ser originais.

Esse aprendizado pode ser feito por meio de redes neurais generativas, que basicamente usam duas redes neurais, uma geradora de dados e outra discriminadora, que avalia os dados gerados. 

As duas redes funcionam em conjunto para melhorar os dados gerados até que eles sejam considerados sólidos. A IA generativa tem como trunfo a possibilidade de aprender além da máquina. Ou seja, pode aprender por conta própria, identificando padrões e agrupamentos dentro do conjunto de dados. 

IA Generativa e segurança da informação: como unir processos para proteção de dados?

A IA generativa pode ser uma grande aliada quando se fala de segurança de informação. De acordo com um estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a IA pode detectar até 85% dos ciberataques.

Itens como análise de logs, detecção de anomalias, recursos de triagem e respostas a incidentes são algumas vantagens que ela pode oferecer a empresas.

Outras funções da nova tecnologia que contribuem para a segurança da informação são a criação de senhas seguras, detecção de phishing, monitoramento de atividades suspeitas em rede e análise de dados de ataques cibernéticos para prevenir ameaças e tomar medidas preventivas. 

Além de prevenir ciberataques, a IA generativa pode garantir a anonimização de dados, por meio da criação de informações sintéticas que treinam algoritmos de IA, mas sem ameaçar a privacidade de dados reais. 

Como ela pode transformar a rotina da sua empresa?

Basicamente, a IA generativa pode ser usada para auxiliar na execução de tarefas criativas, como acelerar a produção de textos e também reduzir custos em várias áreas.

Também é previsto que a Inteligência Artificial seja usada em tarefas de segurança consideradas repetitivas e feitas manualmente, a fim de que as pessoas tenham mais tempo para direcionar esforços em outras demandas que a máquina não dá conta.

Em tecnologia, a IA generativa pode traduzir consultas em linguagem natural para a linguagem necessária para o fornecedor realizar sua pesquisa em outras ferramentas.

Os fornecedores da área de gestão de eventos e informações de segurança (conhecida como SIEM, sigla em inglês), no momento, utilizam regras para correlacionar alertas em incidentes que apresentam mais informações à pessoa analista em um só local.

Algumas utilizações da IA generativa incluem:

  • sugerir e redigir regras de detecção, buscas de ameaças e consultas com o SIEM;
  • relatórios de auditoria, gestão e conformidade após resolver um incidente;
  • engenharia reversa de um malware;
  • escrita de conectores que analisam dados para serem analisados por um sistema de agregação de registros como um SIEM;

Quais os riscos atuais da IA generativa para as empresas?

Um dos principais riscos da IA generativa está relacionado à questão de direitos autorais, em áreas como a produção artística. Isso tem gerado litígios entre artistas e produtoras que acusam o uso de ferramentas de IA para copiar conteúdo audiovisual sem autorização.

As ferramentas de IA generativa, como o ChatGPT, possuem a habilidade de replicar respostas parecidas com as dadas por seres humanos e, à medida que essas plataformas são treinadas para atender casos de uso direcionados, são abertos precedentes para usar tais tecnologias para exploração e até uso criminoso.

Apesar de poder identificar atividades suspeitas, como comentamos há pouco, a IA generativa também pode ser instrumento para ciberataques de diversos tipos:

Engenharia Social Automatizada

Muitos criminosos estão usando a IA generativa para criar e-mails persuasivos em larga escala, fazendo envios personalizados por vítima e dificultando a identificação das mensagens como e-mails maliciosos. 

Deepfakes 

Com o uso da IA generativa, podem ser criados áudios, vídeos e imagens falsos, muito conhecidos como deepfakes. O uso de tais materiais distorcidos pode ser instrumento de chantagem, difamação, e enganar pessoas nas organizações.

Ataques de força bruta

Neste caso, quem faz os ataques pode usar a IA generativa para utilizar combinações de senhas e credenciais de forma eficiente e aumentar a eficácia dos ataques de força bruta. 

É importante, portanto, que quem trabalha na equipe de segurança de uma empresa avalie os riscos do uso das tecnologias que envolvem IA generativa, sobretudo as que estão em um estágio inicial. 

Neste sentido, recomendam-se ações como Sistemas de Detecção e Prevenção de Intrusões (IDPS), Análise de comportamento do usuário e entidade (UEBA), Análise de malware e Resposta de incidentes automatizada, a fim de que as tecnologias da empresa estejam protegidas de ataques cibercriminosos. 

O futuro da IA generativa 

É possível que, no futuro, sejam usados minutos ou, no máximo, horas, para fazer algo que hoje leve semanas para ser executado. 

Estima-se então que será possível reduzir custos, diminuir o tempo para lançar produtos e campanhas, e alocar esforços de trabalhadores em outras áreas. Obviamente, mesmo que a produção seja da IA, o refinamento ainda estará a cargo do ser humano. 

Mas é importante lembrar que a IA generativa está em um estágio inicial e ainda não serve para tomar decisões. E o fato de trazer novos processos de trabalho exige o treinamento de profissionais que deverão adequar suas funções frente à nova realidade.

Sabemos que o uso da IA generativa ainda gera muitas dúvidas. Por isso, a Algar Telecom está aqui para ajudar você e sua equipe a trilhar o caminho de adaptar a realidade corporativa às demandas que a IA trás, mas sem perder a segurança de seus dados.

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