Empreendedorismo feminino: conheça algumas mulheres para se inspirar

Escrito por humanos

Não é nenhuma novidade que o empreendedorismo feminino está ganhando muita força nos últimos tempos. De acordo com o relatório do Sebrae, atualmente, as mulheres representam 48% dos microempreendedores individuais (MEI). Elas atuam principalmente nos ramos de beleza, moda e alimentação.

Ao analisarmos a história, antigamente, as mulheres não podiam trabalhar sem a permissão do seu marido. Então, ao avaliar os dados do Sebrae e refletirmos sobre essa situação, já podemos notar que elas estão cada vez mais conquistando o seu espaço no mundo, destacando-se pelo seu empenho, luta, inteligência, criatividade e estudos.

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A evolução do empoderamento feminino

Por mais que possa parecer absurdo para a nossa realidade atual, como citamos anteriormente, há pouco mais de 50 anos, a mulher precisava da autorização do seu marido para trabalhar. Enquanto o homem trabalhava e sustentava a família, ela tinha a obrigação de ficar em casa cuidando do lar e dos filhos, sendo submissa.

Com o passar dos anos, a mulher deixou de ficar somente em casa para entrar no mercado de trabalho. Essa atitude contribuiu de forma significativa para mudar o comportamento social de uma maneira geral.

Mas isso não foi um processo simples: no início, as mulheres eram extremamente exploradas (chegavam a trabalhar até 16 horas diárias), tinham salários inferiores aos homens e ainda sofriam muita discriminação. Além disso, não havia períodos de descanso, tampouco, direitos quando engravidavam.

Devido às diversas tentativas de igualdade ao longo dos anos, a mulher conseguiu conquistar os seus direitos em casa e também no âmbito trabalhista, principalmente depois da Revolução Industrial do século XVIII. Por isso, com muita luta e empenho, as mulheres deixaram de lado o papel de subordinada para se transformar em chefes de domicílios.

Podemos afirmar isso avaliando os resultados da mesma pesquisa do Sebrae, que aponta que, nos últimos anos, a proporção de mulheres empreendedoras que são chefes de domicílio passou de 38% para 45%. Assim, a principal renda familiar não provém mais apenas do marido, o que representa um avanço com relação à função e à posição das mulheres em casa.

Leia também: Empreendedorismo feminino – a importância da mulher para a Economia

Os desafios do empreendedorismo feminino

Não podemos ignorar que, apesar do avanço, ainda existem muitos desafios a serem superados. Para citar um exemplo, as mulheres continuam ganhando 22% menos que os empresários (situação que se repete desde 2015). Para você ter uma ideia, em 2018 os donos do seu próprio negócio tiveram um rendimento mensal médio de R$ 2.344,00, enquanto as mulheres ficaram em R$ 1.831,00.

Portanto, infelizmente, a mulher ainda precisa mostrar para a sociedade que as suas características não limitam ou definem a sua capacidade. Dizemos isso porque muitas ainda sofrem preconceito ou não são levadas a sério — principalmente quando escolhem carreiras em que o público predominante é masculino.

No entanto, a evolução constante é fundamental e de extrema importância para o mundo. Afinal, quando a mulher se torna dona do seu próprio negócio e ganha independência financeira, reduz os ciclos de violência doméstica.

Quando ela se torna independente do seu companheiro, pode reinvestir na sua família. Da mesma maneira, podemos afirmar que a sociedade avança junto, afinal, há uma reeducação social naqueles ambientes. E sabemos qual é a importância de um mundo mais evoluído, não é mesmo?

Sendo assim, o empreendedorismo feminino é um instrumento de transformação social. Isso porque quando as mulheres conquistam a sua independência, ganham força e também visibilidade para falar, tratar e resolver diversos assuntos relacionados ao universo feminino.

Portanto, é importante salientar que é fundamental apoiar toda e qualquer ação voltada ao empreendedorismo feminino, pois isso reflete diretamente na evolução da nossa sociedade.

Conheça as mulheres empreendedoras para se inspirar

Agora que você refletiu um pouco sobre a história e também sobre os principais desafios que ainda permeiam o universo do empreendedorismo feminino, vamos conferir algumas histórias que ilustram o que estamos falando?

Daniela Mendes Ribeiro — Proprietária do Espaço Toque de Artes Festas e Eventos

A Daniela Mendes Ribeiro é formada em Administração em Marketing e mora em Uberlândia (MG). Depois de trabalhar apenas com locação de peças e decoração para eventos, resolveu montar o seu próprio negócio na área, investindo no empreendedorismo feminino.

Ela conta que, por ser mulher, encontrou uma série de dificuldades, principalmente na questão das negociações com fornecedores. Sentiu um certo receio por parte das pessoas, principalmente por ser muito nova e querer empreender tão grande.

Assim, mesmo que ouvisse “não vamos colocar isso em prática agora”, investiu na sua carreira porque tinha a certeza de que era capacitada para fazer os seus projetos acontecerem. Ela sabe que ela pode e ela consegue! Dessa maneira, realizou o seu sonho, mesmo que o mercado dizia o contrário, afinal, era uma época que os especialistas apontavam que era o ápice da crise financeira.

Karen “Kueia” — Grafiteira

A Karen, que carinhosamente tem o apelido de “Kueia” por amar desenhar coelhos, conta que desde pequena era fissurada pelos grafites da cidade. Ao chegar em casa, sempre tentava recriar aquelas peças que via nos muros.

Inicialmente, encarava o grafite como um hobby. Somente quando entrou na faculdade de Artes que brotou o sentimento de investir profissionalmente nessa carreira. Atualmente, ela trabalha com a prefeitura e recebe patrocínio, tendo diversos projetos como oficinas e exposições.

Karen ainda ressalta que muitas pessoas não entendem que o grafite é uma arte, que existe uma cultura por trás daqueles traços marcados nos muros. Ela conta que a essência do grafite é marcar o território com o seu desenho e fala que muitas pessoas veem a sua pintura e se interessam pela sua arte.

Ana Carolina Alvarenga —  Proprietária Vitrea Odontologia

A Ana Carolina Alvarenga montou o seu consultório logo após ter finalizado a sua especialização. No dia a dia, é responsável por lidar com todos os assuntos relacionados à gestão clínica, à administração e aos atendimentos.

Ela conta que o maior desafio é o de lidar com pessoas. Afinal, é preciso motivá-las a mudar os seus hábitos. Ana ressalta que o que mais traz motivação para a sua rotina é saber que ela pode transformar os sorrisos.

Ana conta com o apoio das tecnologias digitais para divulgar o seu trabalho e também informações importantes na área da saúde. Ela considera que as plataformas digitais ajudam muito.

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