Branding: o que é e por que sua empresa precisa pensar nisso

Escrito por humanos

Uma pesquisa realizada por um instituto norte-americano reuniu várias pessoas em uma sala e perguntou qual o refrigerante preferido de cada uma. A maioria dos consumidores respondeu que prefere Coca Cola a Pepsi. Depois, os pesquisadores serviram ambos os refrigerantes em jarras comuns, sem qualquer aspecto visual que pudesse relacionar o produto com seu respectivo fabricante. O resultado surpreendente mostrou que, na verdade, pouquíssimas pessoas souberam diferenciar os dois líquidos.  

Essa é uma comprovação de que, ao consumir um produto, o cliente adquire muito mais do que o seu conteúdo em si. O significado histórico atribuído a quem o oferta tem uma importância significativa. A preferência de um refrigerante apenas por sua embalagem é um resultado de muitos anos de uma gestão bem-sucedida da marca. Em outras palavras, fruto de um branding criteriosamente bem feito ao longo do tempo.

De forma simplificada, branding é todo o conjunto histórico de estratégias traçadas e executadas por uma empresa a fim de popularizar a sua marca. É o trabalho de gestão de todos os sinais que, de alguma forma, podem ser relacionados a uma empresa, serviço ou produto.

O seu objetivo não é apenas de transformar a atuação de um empreendimento mais visível, mas aprimorar a forma como a sociedade o enxerga frente ao mercado. O branding é a arte de dar valor ao que vai ser vendido. É o trabalho de induzir no cliente um arsenal de sentimentos positivos a cada vez que ele tem algum contato físico ou mental com a empresa.

Basta que o consumidor veja uma imagem, ouça alguém falar sobre, utilize um produto, passe perto da sede do negócio, entre outras ações, para imediatamente se remeter a boas lembranças e sensações proporcionadas pela relação com aquele determinado negócio.  

A marca como um elemento de gestão

Para o marketing, marca representa todas as características individuais, concretas e abstratas, que são utilizadas por uma organização para que ela seja reconhecida frente à sociedade. É aquilo que a transforma em única. Logotipo, cores, embalagem, arquitetura, produtos, atendimento, slogan, jingles, campanhas, entre incontáveis outros aspectos.

Consolidá-la não é algo simples, nem possível de ser feito repentinamente. Trata-se de um trabalho sistêmico que visa reforçar virtudes, discursos, atuação, missão, objetivos, ofertas, reputação, valores e imagem de um negócio.   

O branding pode ser feito em qualquer estágio de evolução desta marca. O ideal é que ele comece a ser trabalhado antes mesmo de seu desenvolvimento. Desta forma, é possível traçar uma estratégia concisa sobre o que o lançamento vai propor.

No entanto, mesmo um gestor que nunca ouviu falar neste termo pode começar a utilizá-lo imediatamente para transformar consideravelmente o seu negócio. É o chamado reposicionamento da marca, que transforma drasticamente o modo como todos enxergam aquele negócio.

No mundo corporativo, há inúmeros exemplos de empresas que conseguiram superar momentos de crise com um trabalho incessante de branding, apenas remodelando o valor que a coletividade dá ao seu produto.

Branding para micro e pequenas empresas

Infelizmente, é comum empreendedores fecharem as portas de seus negócios nos primeiros anos de implementação. Em algumas regiões do país, o número de
startups fechadas antes dos cinco anos desde a sua abertura pode chegar a 75%.

Muitas vezes, o produto ofertado é de exímia qualidade, o atendimento é ótimo e o preço bastante acessível. Mesmo assim, por mais que o gestor se esforce diariamente, o número de clientes deixa a desejar mês a mês. Por que isso acontece?

Muitas vezes, a resposta está na dificuldade de gerir a própria marca. Não existem canais de comunicação para que a sociedade a reconheça. O próprio empreendimento não possui uma identidade definida, de modo que não consegue passar uma imagem imponente frente ao mercado.

A atuação torna-se apenas mais uma opção entre as várias apresentadas pela concorrência. Na prática, poucas pessoas a conhecem. Pior do que isso, as que a conhecem, não a valorizam. Logo, engana-se quem acredita que branding é um termo que deve fazer parte apenas da rotina de grandes corporações, inacessível a micro e pequenos empresários.

Outro erro é pensar que este desenvolvimento de marca, necessariamente, está vinculado a estratégias de alto custo financeiro. Existem pequenos, mas efetivos gestos, que podem impulsionar qualquer produto, independentemente do porte do empreendimento. O marketing digital, por exemplo, é uma das alternativas mais eficientes, com altíssimo custo-benefício.

Uma publicação altamente compartilhada em uma rede social gratuita pode ter uma consequência prática muito maior do que uma campanha publicitária cheia de recursos. Tudo depende da estratégia correta de adoção.   

Objetivos de um branding

É preciso entender o principal quesito que move um branding bem-feito: originalidade. Sem isto, é impossível que sua marca se destaque e consiga ser diferenciada. Mesmo que o produto seja igual ao vendido na loja vizinha, é preciso dar ao consumidor qualquer aspecto que o faça acreditar que fechar negócio com você é, de alguma forma, mais vantajosa ou prazerosa. Em outras palavras, é preciso ter uma presença marcante.

Isto só é possível se todos os recursos de comunicação forem aliados ao campo das atitudes. Um discurso pode ter um efeito prático reverso caso o que for ofertado na prática seja discrepante. Por isso, trata-se de um conjunto de estratégias que aliam comunicação bem-feita com um produto que, realmente, atenda às expectativas do cliente.  

O branding em três partes:

Conhecer-se para se posicionar: É preciso se conhecer para saber onde a marca se posiciona no mercado. O posicionamento está ligado a quem tem interesse em consumir a marca e quais valores são atribuídos nesta relação de consumo.

É essencial saber todos os aspectos que cercam o alcance da marca, seja em fase de concepção ou quando já estejam em fase de consolidação. Isto é feito com técnicas de diagnóstico interno e externo. O público-alvo é um dos principais fatores que devem ser reconhecidos. Reconhecer a faixa etária, poder aquisitivo, perfil, características e exigências do potencial cliente é o requisito mais básico para elaborar ações de popularização e aproximação.

Avaliação: Depois de muita pesquisa e obtenção de dados, é o momento de interpretar cada informação. Este estudo pode ser feito pelo próprio gestor ou por meio de uma consultoria especializada em marketing. Os dados devem servir de subsídio para guiar uma estratégia voltada para expandir a visibilidade.

Campanhas devem ser montadas para mostrar o sentido daquele produto na vida das pessoas. Cabe, então, descobrir quais canais serão usados, a depender dos propósitos e capacidade de investimento. Deve-se traçar estratégias, discursos e atitudes, que serão incorporadas em campanhas, promoções, ações filantrópicas etc.

Execução: É preciso implementar, então, o planejamento. No caso de novas marcas, esta atuação deve ter um caráter de apresentação. Empresas já consolidadas podem optar por um reforço de sua imagem ou até mesmo o completo reposicionamento frente ao mercado, remodelando a forma de ser reconhecida.

É possível atuar de diferentes maneiras para se posicionar ou reposicionar: criar slogans, modificar rótulos, disponibilizar produtos inovadores, remodelar a identidade visual, atingir bons canais de divulgação, entre outras ações práticas.

E agora, empreendedor, pronto para trabalhar melhor a sua marca e ter sua MPE reconhecida no mercado? Lembre-se de que não adianta ser o melhor se não for lembrado como tal. Esteja sempre em visibilidade e torne seu negócio um grande sucesso de procura. Quer conhecer os produtos da Algar Telecom para sua MPE? Acesse: https://compre.algartelecom.com.br/.

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