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Tecnologia
1. Tecnologia a favor da construção civil
Você já ouviu falar de inovação disruptiva? Em suma, consiste no uso da tecnologia para transformar completamente processos organizacionais e, consequentemente, o modelo de negócios, para torná-los mais eficazes.
Essa tem sido a estratégia utilizada pelas construtoras para reduzir custos e aumentar a eficiência. Para você ter uma ideia, essas empresas têm utilizado uma ampla gama de soluções, tais como impressoras 3D para agilizar o processo de construção, drones para medir a temperatura dos revestimentos cerâmicos, plataformas de Business Intelligence (BI) para aumentar o poder de gestão, Internet das Coisas (IoT) para possibilitar a manutenção preditiva de elevadores, etc.
Todas essas tecnologias têm ajudado as empresas a sair de uma crise que afeta o setor há mais de quatro anos.
2. Uso de tecnologia no combate à violência
No Simpósio Internacional de Segurança, realizado no Distrito Federal, foram apresentadas as novas tecnologias que podem ser usadas na gestão de políticas públicas. Dentre elas, destacam-se o reconhecimento facial nas ruas e o mapa online de violência urbana.
O reconhecimento facial nas ruas já é utilizado na Bahia. Trata-se de um programa que alia a inteligência artificial das câmeras de monitoramento à identificação de rostos de foragidos da polícia. A secretaria de segurança pode cadastrar a feição dos procurados no sistema e, assim, receber alertas quando ele for captado por uma das câmeras.
Já o mapa da violência ainda não foi implementado no país. A solução prevê uma plataforma online, atualizada em tempo real pela secretaria de segurança, onde são informadas diversas estatísticas por localidade, tais como número e tipo de crimes praticados, horário das ocorrências, tipo de arma apreendida, etc.
3. Cirurgia à distância com tecnologia 5G
O Hospital Geral PLA chinês (PLAGH) e o neurocirurgião Ling Ziphei realizaram uma cirurgia a 3 mil km de distância utilizando a internet móvel de alta velocidade. O procedimento realizado foi um implante de estimulação cerebral em paciente com doença de Parkinson.
Segundo o médico, o uso da tecnologia 5G resolveu os problemas de atrasos de vídeo, enfrentados com o uso da rede 4G, e que o procedimento aconteceu quase que em tempo real.
Indústria
1. Aumenta a participação da indústria no PIB brasileiro
Segundo a CNI, a participação da indústria na composição do Produto Interno Bruto (PIB) representa hoje 22% do total. Assim, houve um aumento de 1% em relação ao levantamento anterior.
No entanto, a indústria de transformação ocupa apenas 11,3% do total do PIB, menor patamar desde 1947. O crescimento do setor como um todo deve-se, principalmente, à indústria extrativa, que aumentou 1,3%.
2. Empresários defendem a reestruturação do ICMS
Segundo pesquisa da CNI, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é o que mais afeta negativamente a competitividade das empresas. O tributo foi citado por 42% dos entrevistados.
O levantamento foi realizado em outubro de 2018 e contou com a participação de empresários das indústrias de transformação e extrativa. Para a CNI, avaliação negativa dos empresários industriais quanto à qualidade do sistema tributário reforça a necessidade de se realizar, com urgência, a reforma tributária.
3. Indústria do Luxo Sustentável?
É cada vez maior a preocupação dos consumidores com questões ambientais e proteção dos animais. Pensando nisso, a indústria do luxo vem desenvolvendo formas alternativas para inovar sem abrir mão da sustentabilidade.
“Os consumidores, especialmente os millennials, que são o motor de crescimento da demanda de luxo, estão se tornando cada vez mais conscientes e envolvidos em questões de sustentabilidade. Portanto, a sustentabilidade está influenciando mais do que seus hábitos de consumo”, diz Mario Ortelli, consultor do setor de luxo.
Para você ter uma ideia, as empresas tem utilizado métodos alternativos, como a produção de “couro vegano”, feito a partir de colágeno feito por uma levedura modificada geneticamente. Outras inovações da indústria tem sido o uso de materiais como casca de maçã, sobras de abacaxi, cogumelos, etc.
Economia
1. Volume de fusões e aquisições crescem no Brasil
Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o volume de fusões e aquisições cresceram 28% no país no último ano, representando um total de R$ 177,2 bilhões, apesar da redução do número de operações (de 143 para 140).
As 10 maiores transações foram responsáveis por 70% do volume total, com destaque para os negócios entre Suzano e Fibria (R$ 47,6 bilhões) e Boeing com Embraer (R$ 16,4 bilhões).
2. Mercado de cartões em alta
O mercado de cartões projeta uma alta de 17% para 2019. Com a popularização das tecnologias de aproximação (conhecido como contactless ou NFC), o segmento espera entregar produtos mais atrativos para o consumidor, gerando, assim, um maior fluxo de transações. Um exemplo é o projeto realizado para o Rio de Janeiro, onde os usuários poderão pagar a passagem do transporte público com a aproximação do próprio cartão de crédito.
O crescimento do NFC no mercado de meios de pagamentos, por outro lado, também suscita questões de segurança do setor e uma demanda cada vez mais forte por facilidade, simplicidade e rapidez. A tendência é que a aceitação por esse tipo de tecnologia cresça conforme a experiência dos consumidores melhore.
3. Turismo no Brasil cresceu 3,1% em 2018
Segundo dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês), pelo oitavo ano consecutivo, o turismo cresceu mundial cresceu 3,9%, acima da taxa de crescimento do PIB mundial, de 3,2%. No Brasil, o setor cresceu 3,1% e representou 8,1% do PIB nacional.
Ainda segundo o levantamento da WTTC, o setor gerou 6,9 milhões de empregos (7,5% do total de trabalhos gerados no Brasil) e aportou US$ 6,2 bilhões na economia em 2018, por meio dos gastos de estrangeiros, 12,8% de alta em relação a 2017.
Comércio
1. Comércio online espera grande crescimento em 2019
Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o faturamento das vendas no comércio online deve crescer 16% em 2019, atingindo a marca de R$ 79,9 bilhões em comercializações.
Esse forte aumento, deve-se principalmente à praticidade, variedade de produtos e ao uso da tecnologia para oferecer soluções personalizadas para os clientes. A experiência do consumidor nos dispositivos móveis deve continuar sendo alvo de atenção das lojas virtuais. Segundo a ABComm, é esperado que 33% das vendas efetuadas pelos consumidores sejam feitas a partir de smartphones e tablets.
2. O professor de chatbots. A nova profissão do mercado digital
Os chatbots estão revolucionando o atendimento on-line. Atualmente, eles contam com um repertório muito vasto e são capazes de ter um “diálogo” fluído com os consumidores e, em grande parte dos casos, são capazes de resolver problemas, ou dar um encaminhamento adequado.
No entanto, eles precisam ser “alimentados” para que consigam reagir adequadamente a diversos tipos de situações. E é aí que entram os professores de chatbots. Geralmente, são profissionais de publicidade, letras, jornalismo, administração, análise de sistemas e biblioteconomia.
A função do professor de chatbot é analisar os diálogos para captar percepções do cliente e revertê-las antes que seja tarde demais. É a partir dessas análises que é possível ter insights e propor melhorias, além de ampliar o repertório do robô, para que ele consiga responder a todo tipo de solicitação dos clientes.
3. Classe média reaquece o mercado imobiliário
Após três anos de retração consecutiva, o setor imobiliário demonstra sinais de recuperação. É o que constata o mais recente levantamento da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Segundo a entidade, houve um aumento do número de financiamentos destinados a compra de imóveis.
Um dos principais fatores que contribuíram para o crescimento foi a taxa de juros mais baixa e o controle da inflação. Vale lembrar que a pesquisa da Abecip aborda o crédito apenas para imóveis prontos, mas a entidade prevê aumento da demanda também nos estandes de vendas, com imóveis na planta.
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