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O Natal é a principal data para o comércio brasileiro, responsável por movimentar todos os setores – de vestuário a brinquedos, passando por perfumes, cosméticos, eletrônicos e alimentos.
Nesta data comemorativa, a pluralidade é muito grande, todos os segmentos são vencedores. É a primeira colocada entre as datas mais importantes, com uma boa margem de distância.
Vendas de Natal devem ser as melhores dos últimos 3 anos.
A Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que o varejo movimente R$ 34,3 bilhões em vendas no Natal de 2017, um crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
O mercado de trabalho brasileiro movimentou R$ 188,1 bilhões em salários no terceiro trimestre do ano. O resultado representa quase R$ 7 bilhões a mais em circulação na economia no período de um ano, impulsionando a expectativa de venda para o próximo Natal.
A CNC estima que o varejo movimente R$ 34,3 bilhões em vendas no Natal de 2017, um crescimento de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado, após dois anos seguidos de perdas.
Para o próximo Natal, a CNC projeta a geração líquida de 73,1 mil vagas temporárias. Somente o segmento de vestuários e calçados deve responder por 66,9% desses postos de trabalho. Os ramos de artigos de uso pessoal e de móveis e eletrodomésticos vão oferecer 16,4% desses empregos.
Outro ponto positivo que leva às boas vendas no fim de ano é a injeção de R$ 15,9 bilhões na economia, a partir deste mês, com os saques das contas do PIS/Pasep. A medida, autorizada pelo governo, deve favorecer cerca de 8 milhões de consumidores.
Otimismo
As vendas no Natal devem registrar o melhor desempenho dos últimos quatro anos
2009: 6,6
2010: 9,4
2011: 7,6
2012: 8,1
2013: 5,0
2014: 1,8
2015: -5,0
2016: -4,9
2017: 4,3
(Período: volume em %)
Vagas temporárias
Com a perspectiva de mais vendas, a quantidade de empregos provisórios gerados deve ser maior do que no ano passado
2009: 91,9
2010: 106,2
2011:109,3
2012: 113,7
2013: 123,6
2014: 114,9
2015: 78,6
2016: 66,7
2017: 73,1
(Período Vagas – em mil)
Vários segmentos estão otimistas com as vendas e vão contratar trabalhadores temporários:
Vestuário e calçados: 48,9
Hiper e supermercados: 10,4
Artigos de uso pessoal: 8,3
Móveis e eletrodomésticos: 3,7
Farmácias e perfumarias: 1,1
Demais segmentos: 0,7
(Atividade Vagas – em mil)
Conclusão
As expectativas para o Natal são positivas não apenas por um benefício exclusivo e temporário do varejo. A previsão de melhora das vendas é um sinal de que o consumo das famílias, que responde por cerca de 60% do PIB, está dando sinais de retomada, ainda que lentamente. E a perspectiva de empregos temporários reforça a confiança dos empresários, que tendem a elevar os investimentos no médio prazo. São sinais macroeconômicos fundamentais para garantir um crescimento sustentado da economia.
Fontes:
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)
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