É fato que a popularização da internet aliada à chegada e adoção em massa da tecnologia do mobile transformaram os aplicativos em verdadeiros fenômenos digitais. Considerados sucessos instantâneos, os apps surgiram para suprir a demanda por aplicações exclusivas para smartphones, que é o principal dispositivo utilizado pelas pessoas no dia a dia. Com o objetivo de aproximar consumidores e empresas, além de promover diversão, por meio de aplicações de cunho social, esses softwares revolucionaram o mundo digital ao possibilitar a realização de tarefas de forma rápida e segura.
E esse crescimento promete não parar. De acordo com a edição 2017 do Cisco Visual Networking Index (VNI), divulgada em fevereiro, o volume do tráfego de dados móveis deve aumentar sete vezes dentro dos próximos cinco anos. Segundo o estudo, a expectativa é de que até 2021 existam mais celulares (5,5 bilhões) do que contas bancárias (5,4 bilhões), água canalizada (5,3 bilhões) e telefones fixos (2,9 bilhões). O crescimento do número de smartphones, a velocidade da rede de internet, a ampliação do tráfego de vídeos e o avanço da tecnologia de Internet das Coisas são considerados os principais motivadores do alcance desses expressivos 5,5 bilhões de usuários móveis.
Atualmente, existem aplicativos que atendem às necessidades dos mais diversos tipos de público. É possível realizar desde as transações bancárias corriqueiras até as mais complexas, acompanhar a bolsa de valores, ler jornais e revistas preferidos, listar as tarefas diárias para efeito de lembrete, enviar e receber mensagens instantâneas sem cobrança por cada mensagem disparada, postar fotos e vídeos com os mais diversos tipos de efeitos visuais, fazer transmissões online, entre outras tantas opções das lojas de apps.
Nesse sentido, as empresas começaram a fazer uso dessas ferramentas como um mecanismo de aproximação do cliente. Assim, organizações dos mais diferentes segmentos começaram a desenvolver seus próprios aplicativos, que são personalizados de acordo com o serviço oferecido e que atendem às necessidades dos consumidores. Embora o mercado apresente potencial de crescimento, muitos negócios não conseguem utilizar esse canal de relacionamento de maneira eficaz e contínua. Conheça a seguir os pré-requisitos para aumentar a vida útil de um app corporativo de modo que atenda às expectativas do usuário.
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Aumentando a vida útil dos apps
Apenas nos três primeiros meses de 2016 mais de 340 milhões de dispositivos móveis inteligentes foram adquiridos em todo o mundo. Essa estimativa, realizada pelo Gartner, mostra a força dessa tecnologia, que move números na casa de bilhões todos os anos, e cria um cenário onde as empresas não devem ser apenas espectadores, mas sim personagens atuantes que proporcionam aos usuários aplicações funcionais e que realmente passarão a fazer parte de suas rotinas.
Desde as maiores corporações do mundo até as startups, todos os negócios querem estar próximos do cliente através de um aplicativo próprio. Afinal, contar com diferenciais, como o autoatendimento e a oferta de serviços personalizados e exclusivos, podem ser fatores decisivos no momento em que uma pessoa faz a escolha por uma marca e não por outra.
Apesar da demanda existente, criar um app corporativo que seja considerado bem-sucedido não é uma tarefa fácil. Muitas empresas precisam percorrer um longo e tortuoso caminho até terem suas aplicações reconhecidas como um grande sucesso. Falhas, como não entregar ao usuário o que ele realmente espera, modelar o app sem levar em conta os processos do negócio e não garantir a plena acessibilidade de todas as pessoas aos componentes da solução podem ser fatais no que diz respeito à vida útil dessas aplicações. Confira a seguir quatro dicas para aumentar a longevidade de um app corporativo:
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Foco no que realmente importa
De nada adianta criar um aplicativo atrás do outro para solucionar diversos tipos de necessidades de forma segmentada. Essa ação, além de elevar os custos de desenvolvimento e manutenção para as empresas, faz com que a experiência do cliente se torne confusa e frustrante. Por isso, priorizar o valor de entrega ao usuário e entender qual o real papel do app dentro da estratégia global de Transformação Digital da corporação são princípios básicos de aplicações bem-sucedidas.
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Desenvolva uma visão holística
Ao criar um aplicativo, é importante ter uma visão holística e conhecer todos os processos que fazem parte do negócio. Empresas que vendem produtos, por exemplo, precisam projetar todas as etapas de compra, que tem início no recebimento do pedido e termina com a entrega ao cliente, para que aconteçam de forma fluida e sem maiores intercorrências. Portanto, contar com uma abordagem multidisciplinar e que não esteja atrelada a uma visão puramente hierárquica, é muito importante para que os processos de ponta a ponta sejam bem executados.
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Surpreenda e ofereça a melhor experiência ao usuário
Sair da zona de conforto é essencial para surpreender os usuários, por isso é preciso investir sempre em pesquisa e desenvolvimento para oferecer novas ferramentas e incluir funcionalidades que possam facilitar e melhorar a experiência das pessoas com o app. Integrações com outros aplicativos, como Google Maps, Facebook e Instagram, podem fazer com que a interação e o alcance do negócio sejam ainda maiores.
Outra questão importante é pensar em mecanismos que proporcionem boas experiências aos usuários no momento em que entram em contato com o app corporativo. Contar com especialistas de User Experience (UX) é fundamental para garantir usuários apaixonados e engajados que irão voltar repetidas vezes ao aplicativo e ainda o indicarão a outras pessoas de seu convívio. Com um profissional como esse na equipe de desenvolvimento, as aplicações corporativas conseguirão cada vez mais combinar os objetivos do negócio e a capacidade tecnológica disponível para oferecer um produto digital inovador e atraente.
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Feedback e monitoramento de uso
Entre as técnicas que garantem o sucesso de um aplicativo, o processo de melhoria contínua e a interação estão entre as mais importantes no que diz respeito à manutenção da atenção do usuário. E é justamente com a junção dessas duas ações que se torna possível entender o que está funcionando bem e o que precisa ser melhorado a fim de garantir que o uso do app não decline. Portanto, realizar uma comunicação eficiente com o cliente, contar com ferramentas que ajudem a monitorar o uso do aplicativo e implementar uma boa estratégia de Analytics é fundamental para que as decisões de mudança ou melhoria sejam tomadas de forma inteligente e não com base em suposições.
Apps corporativos devem funcionar como facilitadores e trabalhar em prol do cliente. E você, o que acha dessa ferramenta? Já faz uso dela no seu negócio? Compartilhe conosco sua opinião nos comentários!