Todos os anos as tendências de negócios mudam. Em um cenário difícil e cheio de desafios deixados por 2015, se você deseja empreender em 2016, é preciso entender as perspectivas e quais os ramos que irão se destacar. Para te ajudar nisso, a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios ouviu especialistas, que falaram sobre oportunidades que continuarão, as que irão surgir e como se preparar para escolher um caminho de sucesso. Veja quais são as indicações de negócios para 2016, dadas por Marcelo Nakagawa, professor no Insper; Fernando de la Riva, da Concrete Solutions; Maure Pessanha, da Artemísia e Alessandro Saade, professor da Business School São Paulo.
1 – Fintech: a junção das palavras finanças e tecnologia resultou nesse termo, usado para se referir a startups. Riva diz que esta é uma das áreas que pode crescer no próximo ano, seguindo uma tendência de 2015, como o NuBank, GuiaBolso e Conta Azul.
2 – Economia compartilhada: outra área que faz bastante sentido no cenário e que começou a aparecer graças a iniciativas como o Uber, é um exemplo que deve se expandir em 2016, pois traz respostas a questões problemáticas, como mobilidade, e ajuda a empregar pessoas.
3 – Carreira e emprego: em tempos de economia instável, aparece a oportunidade de impulsionar negócios ligados à carreira e capacitação, como cursos e formação técnica, para desenvolver competências socioemocionais e voltadas ao empreendedorismo.
4 – Negócios com potencial de exportação: com o dólar alto, abrem-se novas possibilidades para empresas que podem exportar. Segundo os especialistas, os serviços tecnológicos, artesanato, pequenas confecções e serviços de programação são áreas que podem ter maiores chances de conseguir mercados fora do país.
5 – Soluções para crise hídrica: com problemas hídricos em boa parte do Brasil, empresas que ofereçam soluções para limpeza, reaproveitamento e economia de água serão bem recebidas e podem aumentar, inclusive, a qualidade de acesso ao recurso.
6 – Negócios digitais: o mercado digital deve continuar crescendo, especialmente em serviços e aplicativos que agilizem a vida e reduzam custos. “Ainda há espaço para diversas novas soluções digitais móveis”, diz Nakagawa.
7 – Manutenção ou reformas: com a ordem de economizar, empresas que ajudem na manutenção de bens são uma boa pedida, já que, ao invés de comprar, muita gente pode optar por modernizar ou consertar o que já tem, como casa, carro, softwares, bem como costura, sapato e afins.
8 – Soluções mais baratas: negócios que ofereçam a possibilidade de economizar estão em alta, principalmente com a busca por menores preços e eficiência.
9 – Food trucks: essa opção de alimentação cresceu muito em 2015 e promete se expandir ainda mais em 2016. “É um conceito que veio para ficar por trazer, pelo menos na proposta, produtos inovadores com preços razoáveis. A tendência é observar trucks em outros segmentos como comércio e serviços”, diz o professor do Insper.
10 – Microfranquias: o formato deve ser escolhido por muitos novos empreendedores que estejam sem emprego e com pouco capital. É uma alternativa de baixo custo, que pode trazer um bom resultado, desde que a pessoa escolha um segmento que entenda.
Fonte: Pequenas Empresas e Grandes Negócios – http://goo.gl/moqVyx